segunda-feira, 12 de outubro de 2009

PARA CONHECIMENTO E REFLEXÃO - O FORO DEMOCRÀTICO BRASILEIRO.

O FORO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO

Nos anos que antecederam os acontecimentos de 31 de março de 1964, o Movimento Comunista Internacional promovia uma REVOLUÇÃO MARXISTA - LENINISTA no Brasil.

Aquelas ações eram realizadas por diversos processos e inúmeros instrumentos, como a pressão de determinadas classes ou categorias sociais, que projetadas na mídia, potencializavam suas manifestações, cunhando – as como populares e simpáticas. Paralelamente, havia o convencimento por meio de uma intelectualidade gerenciada por uma “intelligentsia”, que de inocente útil, passou a inocular suas aspirações ideológicas nos desinformados.

Na somatória daquelas ações, muitos concluíram que estava em curso uma REVOLUÇÃO COMUNISTA no Brasil. Daí, ao movimento que a ela se contrapôs ser denominado de a “CONTRA - REVOLUÇÃO DE 31 DE MARÇO DE 1964”, e não, Revolução de 31 de Março de 1964.

No decorrer das décadas seguintes, por imperícia, ingenuidade ou falta de visão dos governos que consolidariam a Contra – Revolução, foi permitida a incolumidade dos principais agentes subversivos, que revigorados e aproveitando - se das tremendas brechas que a democracia contém no seu próprio conceito, retornaram como vitoriosos, com novos discursos, e atitudes melífluas.

Talvez, a ingenuidade dos governos democráticos tenha decorrido, em parte, da percepção de que o ideário comunista começara a ruir, à época, como sinalizavam suas cisões, o desmascaramento de antigos ícones do comunismo, derrotas e reações internas contra e nos centros irradiadores, um declínio que culminou na queda do muro de Berlim em 1989, embora o desmoronamento pudesse ser percebido já no final dos anos 70.

Aqui no Brasil e na America Latina, os antigos inimigos da democracia fizeram mais do que retornar. Classificados como heróis, desvirtuaram os vencedores e proclamaram – se, não porta – vozes, e em alguns casos, repudiaram o velho comunismo, mas se auto - endeusaram como os heróis da resistência contra os governos opressores, discurso que bem trabalhado adquiriu foros de verdade. No seu novo status, perseguiram os vencedores, mancharam sua dignidade, vilipendiaram valores, subverteram conceitos e atingiram o poder.

Contudo, seu projeto não se desfaz nos limites temporais de um ou dois governos. As aspirações vão muito além. Trata - se de modificar atitudes e pensamentos para implantar novos paradigmas de aceitação, tornando suas ambições de poder permanente um fato consumado, e aceito pela população, que se comporta passivamente, desde que aquinhoada com falsas promessas e benesses. A tática de como “prender” porcos selvagens está em plena execução.

Revigorados com a força de polpudos e inesgotáveis recursos, com a criação e o uso de massas de manobra e de força, cooptando minorias, incentivando todos os tipos de dicotomias, têm enfraquecido, e até subvertido a destinação nacional de povo ordeiro e temente a Deus.

Assim, preparam o terreno para a total tomada do poder. Não só no Brasil, que é o seu principal paradigma no contexto da América Latina, mas em toda a cena regional, recrudescendo, sem barreiras, uma vertente marxista – gramscista, que promete submeter com ideário alienígena toda a região. Para isso, contam com substancial apoio externo, como sublinham as perseguições e ataques contra Honduras, que contrariou a sua agenda de dominação.

Portanto, estamos diante de uma Revolução comuno - socialista em curso. O movimento é como um terrível tsunami que promete soterrar as nações verdadeiramente democráticas. É inegável que uma ação coordenada e avassaladora está em curso, estabelecendo - se, mediante a subversão e a cooptação, o desequilíbrio e o enfraquecimento dos poderes. Aos poucos, através de lavagem cerebral, de medidas “politicamente corretas”, paulatina e inexoravelmente, restringem liberdades e aumentam os mecanismos de controle, com os quais poderão oprimir opositores e reprimir contestações. Flagrantemente, vivemos sob a síndrome das esquerdas, inúmeras, mas todas com um objetivo comum. Eventuais desencontros de percurso entre elas, não mascaram seu propósito único.

O 1º ENCONTRO PELA DEMOCRACIA foi realizado no Rio de Janeiro no Clube Militar, por uma feliz iniciativa de seu Presidente, que reuniu de 08 a 10 de junho, grupos patrióticos de civis e militares, que se dedicam à defesa da Democracia e combatem, diuturnamente, a corrupção e a tentativa de comunização de nosso País.

Durante o 2º ENCONTRO PELA DEMOCRACIA, coordenado e conduzido pelo Clube militar de 07 a 09 de outubro, diante das constatações de que estamos sob uma virulenta ação revolucionária, os grupos patrióticos de civis e militares, lá reunidos, deliberaram, que necessário se fazia a constituição de um mecanismo, que em uníssono assumisse o compromisso de “combater permanentemente as ideologias espúrias e restabelecer o regime de liberdades democráticas no Brasil, com a finalidade de consolidar e preservar os objetivos nacionais permanentes, frente a qualquer tipo de ameaça”, adotando assim, uma postura de CONTRA – REVOLUÇÃO.

No 2º ENCONTRO foram lançadas as bases para a criação de um foro de âmbito nacional, um complexo de ligações, com uma agenda comum, para dar efetividade, transparência e agilidade às suas ações.

Os passos iniciais para a criação do FORO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO, na oportunidade, decorreram do anseio em congregar, de forma efetiva, organismos e entidades nacionalistas, que preservando suas identidades e propósitos, tivessem como objetivo o combate às ideologias espúrias, que sub-repticiamente buscam tolher as liberdades democráticas.

Oxalá, o FORO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO se torne o emulador de uma conscientização, uma voz de alerta, uma luz nas trevas da pusilanimidade e da subserviência que se debruçaram sobre a Nação Brasileira, e leve à intranqüilidade, ao desassossego e ao fracasso, os que pretendem subjugar a Nação, e já cantavam vitória.

Brasília, DF, 11 de outubro de 2009

Gen. Bda Refo Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Um comentário:

  1. O tema apresentado explica o porque a Revolução de 31 de Março, realizada por brasileiros que até hoje defendem a Democracia e a Soberania, não produziu cadáveres como as demais revoluções Comunistas no mundo, cujo número de mortos ultrapassa em muito o Holocausto tão decantado todos os anos e que ninguém reclama.

    Esses mesmos comunas do passado são o que hoje criam várias versões sobre o desenrolar da Revolução de 31 de Março e que querem transformar o Brasil e a America Latina numa futura União das Republicas Socialistas da America Latina. URSAL através dos membros do Foro de São Paulo.

    Continuemos a lutar para não deixar o nosso Brasil seguir o destino que outros países já tomaram como Venezuela, Equador, Bolívia , Honduras e até a Argentina.
    Alfredo Cândido Castello Branco

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