sábado, 3 de março de 2012

PARA DESOPILAR - FILHO DO PORTUGUÊS NÃO TEM PAI , NEM MÃE.

Maria, no leito de morte, decidiu confidenciar ao Manoel: "Manoel, sabes que o nosso filho mais velho não é teu filho?"

Manoel, muito tranqüilo, responde: "Maria, isto não tem problema algum..."

Maria, muito intrigada com toda a calma do Manoel, indaga-lhe: "Escuta ó Manoel! Vê se entendes! Estou a dizer-te que o filho não é teu! Ó homem de Deus!"
E Manoel novamente responde: "Pois, pois... eu entendi, ó Maria."

"Ai, Jisus!! Por que raios então tu não estás azoado e ficas tão tranquilo?"

Finalmente, Manoel responde: "Pois... Sabes ó Maria, que este filho não é também teu filho?"
Maria rebate: "Como não é meu, ó homem de Deus? Se eu carreguei o infeliz na minha barriga por nove meses?!"

"Maria, lembra-te quando tu estavas na maternidade e me pediste para trocar o menino, porque ele estava todo borrado?

Pois baim... eu o troquei por um limpinho que estava ao lado."


MANIFESTO INTERCLUBES MILITARES DE FEV 2012 – PARA CONHECIMENTO.

Prezados irmãos e amigos.

Transcrevo para conhecimento e divulgação dos leitores, o manifesto interclubes (Clube Naval, Clube Militar e Clube da Aeronáutica), que pelas suas verdades, causou constrangimento aos que agora governam o nosso país. Meus parabéns ao Srs. Presidentes dessas ENTIDADES CIVIS, que exprimem o sentimento da quase totalidade da GRANDE FAMILIA MILITAR, parcela importante da população brasileira.
Abraço fraterno
Castello Branco- Cap Rfm

"Senhor! A obediência do soldado não é cega. Ela não vai até ao próprio aviltamento. O soldado é obediente, mas não é servil. E aquele que não repugnar atos de baixeza servilismo não é digno da farda que veste, a qual V.M. Imperial honra, vestindo-a".
Marechal Deodoro da Fonseca, em carta a D.Pedro II, datada de 5 de fevereiro de 1888, procurando defender de perseguições das quais continuavam a ser vítimas alguns militares.



MANIFESTO INTERCLUBES MILITARES


COMPROMISSOS...

"Dirijo-me também aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nesta caminhada. Estendo minha mão a eles. De minha parte, não haverá discriminação, privilégios ou compadrio. A partir da minha posse, serei presidenta de todos os brasileiros e brasileiras, respeitando as diferenças de opinião, de crença e de orientação política."
No dia 31 de outubro de 2010, após ter confirmada a vitória na disputa presidencial, a Sra Dilma Roussef proferiu um discurso, do qual destacamos o parágrafo acima transcrito. Era uma proposta de conduzir os destinos da nação como uma verdadeira estadista.
Logo no início do seu mandato, os Clubes Militares transcreveram a mensagem que a então candidata enviara aos militares da ativa e da reserva, pensionistas das Forças Armadas e aos associados dos Clubes. Na mensagem a candidata assumia vários compromissos. Ao transcrevê-la, os Clubes lhe davam um voto de confiança, na expectativa de que os cumprisse.
Ao completar o primeiro ano do mandato, paulatinamente vê-se a Presidente afastando-se das premissas por ela mesma estipuladas. Parece que a preocupação em governar para uma parcela da população sobrepuja-se ao desejo de atender aos interesses de todos os brasileiros.
Especificamente na semana próxima passada, e por três dias consecutivos, pode-se exemplificar a assertiva acima citada.
Na quarta-feira, 8 de fevereiro, a Ministra da Secretaria de Direitos Humanos concedeu uma entrevista à repórter Júnia Gama, publicada no dia imediato no jornal Correio Braziliense, na qual mais uma vez asseverava a possibilidade de as partes que se considerassem ofendidas por fatos ocorridos nos governos militares pudessem ingressar com ações na justiça, buscando a responsabilização criminal de agentes repressores, à semelhança ao que ocorre em países vizinhos. Mais uma vez esta autoridade da República sobrepunha sua opinião à recente decisão do STF, instado a opinar sobre a validade da Lei da Anistia. E, a Presidente não veio a público para contradizer a subordinada.
Dois dias depois tomou posse como Ministra da Secretaria de Política para as Mulheres a Sra Eleonora Menicucci. Em seu discurso a Ministra, em presença da Presidente, teceu críticas exarcebadas aos governos militares e, se auto-elogiando, ressaltou o fato de ter lutado pela democracia (sic), ao mesmo tempo em que homenageava os companheiros que tombaram na refrega. A platéia aplaudiu a fala, incluindo a Sra Presidente. Ora, todos sabemos que o grupo ao qual pertenceu a Sra Eleonora conduziu suas ações no sentido de implantar, pela força, uma ditadura, nunca tendo pretendido a democracia.
Para finalizar a semana, o Partido dos Trabalhadores, ao qual a Presidente pertence, celebrou os seus 32 anos de criação. Na ocasião foram divulgadas as Resoluções Políticas tomadas pelo Partido. Foi dado realce ao item que diz que o PT estará empenhado junto com a sociedade no resgate de nossa memória da luta pela democracia (sic) durante o período da ditadura militar. Pode-se afirmar que a assertiva é uma falácia, posto que quando de sua criação o governo já promovera a abertura política, incluindo a possibilidade de fundação de outros partidos políticos, encerrando o bi-partidarismo.
Os Clubes Militares expressam a preocupação com as manifestações de auxiliares da Presidente sem que ela, como a mandatária maior da nação, venha a público expressar desacordo com a posição assumida por eles e pelo partido ao qual é filiada e aguardam com expectativa positiva a postura de Presidente de todos os brasileiros e não de minorias sectárias ou de partidos políticos.

Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2012

V. Alte Ricardo Antonio da Veiga Cabral Gen Ex Renato Cesar Tibau da Costa Ten Brig Carlos de Almeida Baptista
Presidente Clube Naval Presidente Clube Militar Presidente Clube de Aeronáutica


ANIVERSARIANTES DO MÊS DE FEVEREIRO.

Aniversariam este mês os seguintes Associados e dependentes.

Dia 02 – Cb Com da reserva TIAGO Sirma de Morais.
Dia 02 - Sra. Iranilde Brandão da Silva, esposa do 3ºSgt QE da reserva Francisco José dos Santos.
Dia 03 - Sd Lic ALESSANCO Alves dos Santos.
Dia 03 - Sd Lic Hélio Augusto LEITE Ribeiro.
Dia 04 - Sd Lic SÉRGIO PEREIRA da Silva.
Dia 07 – Cel Inf R/1 GILMAR Pereira Serra Pinto.
Dia 08 - Cb Int Lic Sérgio Ribeiro dos SANTOS.
Dia 11 – 3ºSgt Inf Lic Jô Oliveira ROCHA.
Dia 12 – Sd Com da reserva Bruno Paz LEITÃO.
Dia 12 - Sd Lic CLODISON de Melo Sousa.
Dia 13 - Sd Lic Vanderlei Alves de Cena.
Dia 15 - Sd Lic Wilson da Silva Lima.
Dia 26 – Sra. Rosilene de Fátima Pinheiro Rodrigues, esposa do Sd Rfm Nestor Morais Rodrigues;
Dia 29 - Cb Com Lic Francisco das CHAGAS Cruz Bezerra.

Que o Grande Arquiteto do Universo proteja e ilumine os passos dos nossos aniversariantes, que consigam em todos os dias deste ciclo a paz, a saúde, a harmonia no lar e o êxito nas suas atividades. São os votos da grande família "Veteranos do 53ºBIS".


ARMAS EM FUNERAL - FALECIMENTO DO ST ARQUIMEDES-SIEsp/AMAN

ARMAS EM FUNERAL - FALECIMENTO DO ST ARQUIMEDES-SIEsp/AMAN

Prezados Irmãos e amigos.
Com tristeza profunda, pedindo ao Grande Arquiteto do Universo que acolha o extinto no seu enorme exército de anjos repasso a mensagem abaixo. Aos familiares as condolências da família “Veteranos do 53ºBIS”.
CASTELLO BRANCO-Cap Rfm

Prezados amigos, da Gu Resende boa noite!

Embora atrasado e ainda pelo fato de alguns provavelmente já saberem da triste notícia, cumpro o encargo de informar do falecimento, em Resende, do folclórico, competente e militar vibrador ST Arquimedes.
Inúmeras gerações de cadetes, muitos generais já na reserva, passaram por suas mãos. Inicialmente no Destacamento Saci, depois na DIEsp e, por fim, na SIEsp.

Ainda em meados da década de 90, mesmo na reserva, ainda assim, assumia oficinas e participava, sem receber nada, dos estágios da SIEsp pelo simples prazer de contribuir na formação diferenciada do nosso Cadete.

Estive no velório e enterro, poucos militares presentes, pouca gente enfim. O Cel Hecksher disse algumas palavras significativas. Testemunhou que quando foi cadete o Arquimedes já atuava como monitor na DIEsp; e, anos depois, quando foi Cmt CC, lá ainda estava o Arquimedes na mesma labuta de anos, embora na reserva.

Tive o privilégio de conviver com o companheiro por alguns momentos, a maior parte das vezes fora da área de estágio, graças a Deus.

O enterro foi hoje, 26 Fev às 16 horas.

Que Deus o tenha e guarde,

Forte e fraterno abraço,

Bassoto/Art/AMAN 77

SER COMANDANTE - GEN GUILHERME - PARA CONHECIMENTO.



"Ser Comandante" - Valdesio Guilherme de Figueiredo - Gen Ex Rfm e Min STM Aposentado


Prezados irmãos e amigos
Transmito para vocês palavras do Gen Ex Valdesio Guilherme de Figueiredo, Oficial que tive a honra de ter sido subordinado durante longo período de minha carreira. Os mais antigos, o conheceram como um Comandante justo, disciplinador que esteve sempre atento para os interesses da Pátria, da Instituição e dos seus Subordinados.

Abraço fraterno.

Castello Branco-Cap Rfm

“Os velhos soldados se despedem, mas não se vão.” Orlando Geisel 1905 - 1979 Gen Ex, Ministro do Exército. Por ocasião de sua passagem para a reserva.



Ser Comandante

Realmente, as coisas não vão bem, mas fruto da eterna desunião que existe entre os componentes do EB. Começa com a separação estatutária entre oficiais e praças, hoje bastante acirrada, inclusive com a tentativa de organização de sindicatos. Tudo, falta de capacidade de comando e de medo da idéia errada de que deva existir ampla defesa e contraditório em tudo.
É interessante que se faça uma reflexão sobre o que é ser comandante na Infantaria de Sampaio. Existem comandantes de diversos níveis, a começar pelo “cabo”, que pode ser comandante de esquadra, ou de peça, após realização de curso; o terceiro sargento exerce um comando mais importante, o de comandante de Grupo de Combate, ou de seção, preparado na Escola de Sargento das Armas; o tenente comanda pelotão, habilitado pelo curso da Academia Militar das Agulhas Negras; o capitão comanda a subunidade, já com um efetivo de mais de uma centena de militares; o coronel comanda a unidade, após um curso de aperfeiçoamento realizado na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e o general comanda as Grande Unidades, ou Grandes Comandos, após ter realizado curso na Escola de Comando e Estado Maior do Exército.
No caso dos oficiais, considere-se que a evolução processa-se ao longo de anos, não só pelo preparo adquirido em cursos, mas, também, pela observação dos diversos comandantes que passam pela nossa vida profissional, alguns dando bons exemplos e outros, nem tanto, mas sempre acatando a decisão do comandante – isto é básico, ou pelo menos foi!
Não se pode aceitar passivamente que um qualquer que caia de pára-quedas na estrutura de comando, seja aceito como preparado para integrá-la. A Constituição Federal e Lei Complementar deram ao Presidente da República o título de Comandante em Chefe das Forças Armadas. Isto poderia funcionar quando o mesmo dispunha, junto de si, os ministros militares a assessorá-lo; o Ministro da Defesa, que tem até vestido farda e criou insígnias que o definam como militar, não tem nenhum preparo de comando e o faz intuitivamente, contando, ou não, com a assessoria militar, ou “genuinamente” civil.
Tudo é cópia mal feita da estrutura de defesa dos Estados Unidos, onde a Secretaria de Defesa é um órgão essencialmente político, assim como os secretários das cinco forças armadas americanas são civis e tratam, apenas, do aspecto político das forças. A estrutura militar está ligada ao chefe do estado maior conjunto e os comandantes de teatros de operações ligam-se diretamente ao presidente da república.
A criação do ministério da defesa no Brasil deu-se por pressão americana. Quando fui chefe da Delegação do Brasil na Junta Interamericana de Defesa, por várias vezes, recebi convite para eventos internacionais dirigido ao ministro da defesa do Brasil. Em todas elas restituí o convite informando que se desejassem a presença do estamento militar brasileiro, deveriam enviar quatro convites: ao Chefe do EMFA, ao Cmt da Marinha, ao Cmt do Exército e ao Cmt da Aeronáutica. Isto se passou no governo do Presidente Itamar Franco. A partir daí, prevaleceu a vontade yankee.
É de estranhar o episódio recente atribuído aos Clubes Militares e a estrutura política do poder executivo brasileiro. O Clube Militar, que nem é destinado aos militares do Exército, mas sim aos das três forças e a civis, é um entidade civil, pessoa jurídica que não é vinculada a nenhuma das três Forças Armadas e não recebe nenhum valor do orçamento da União para sustentar-se. Logo, por que deveria receber ordem do presidente da república, do ministro da defesa, ou mesmo, do Comandante do Exército. Admito que pudesse ter havido um acordo entre amigos, pois o Presidente do Clube Militar e o Comandante do Exército são generais da mesma safra, quase companheiros de turma.
Também sou amigo e admirador do Comandante do Exército, mas nem por isso eu deixaria de discutir com ele a conveniência da tomada da atitude de recuar. Não haveria cabimento para tal. Se a nota dos clubes militares desagradou ao presidente da república e a seu ministro da defesa, também são inúmeras as atitudes, o descaso, a legislação revanchista por eles levada adiante, sem que os clubes militares impusessem um recuo.
Costumo dizer que quem muito abaixa as calças mostra a cueca, ou a calcinha. Não posso admitir que a alta estrutura de comando do Exército deixe de lado a disciplina, ou a hierarquia, mas permitir que qualquer civil de passado não muito recomendável, venha humilhar o Exército, empregando-o como polícia militar, fazendo com que a Força Armada agora passe a ser força auxiliar das polícias militares estaduais, ou que inverta a hierarquia permitindo que os soldos de determinados militares estaduais sejam infinitamente superiores aos dos militares do Exército.
Não quero revolução, mas exijo respeito, ainda que tenha de impô-lo pela força. Não me acusem de estar falando por estar imune às sanções disciplinares, de acordo com lei de 1986. Posso falar de política, posso combater ideologias e posso e devo defender a minha Instituição e meus antigos subordinados. Não me acusem de covardia, porque nunca me apeguei a cargos e sempre coloquei minha cabeça a prêmio na Extinta Diretoria Patrimonial de Brasília, no comando da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, no comando da Guarnição da Vila Militar, no Departamento Geral do Pessoal e no Comando Militar da Amazônia. No Superior Tribunal Militar, do qual fui ministro, sempre julguei à luz da Lei do Serviço Militar e de seu regulamento, visando guardar a Instituição dos maus militares. Se falhei algumas vezes, faz parte da minha condição de ser humano.
Diz-se que vingança é um prato que se come frio. Se há espírito de vingança de um lado, por que não partir também para a vingança em igual ou maior intensidade. Quem tem o telhado mais vulnerável?
Insisto que devamos nos unir, se possível, oficiais e praças, da ativa e da reserva, mesmo da reserva de segunda classe, não para derrubar nenhum governo que o povo quis para si, mas para prestigiar a estrutura de comando militar e fazer sentir que atacado o comandante, atacados estaremos todos.
Não permitamos que os militares sejam tratados como cidadãos de segunda classe, que só são valorizados quando há que se construir estradas onde não seja compensador para as empreiteiras, ou para levar desaforo de bandidos ocupantes dos morros cariocas, ou ainda, para ocupar o subalterno lugar de grevistas impunes.

Valdesio Guilherme de Figueiredo
General de Exército Reformado e Ministro do STM aposentado