quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE JANEIRO

Farão aniversário no próximo mês os seguintes amigos:

Dia 04 – 3ºSgt QE da reserva JUNIPERO Eduardo Silva Costa.

Dia 06 - Sd Lic Sefatias Santos MATIAS.

Dia 09 - Cb Inf Lic RENATO Luis Macedo Leal.

Dia 10 – 3ºSgt QE da reserva ZILMO da Silva Guimarães.

Dia 13 - Sd Lic Ademir Souza MOURÃO.

Dia 14 - Sra Edna Costa da Silva Monte, esposa do 3ºSgt Temp Lic Bartolomeo de Sousa Monte.

Dia 16 – Sd Lic ELISMAURO Gonçalves Araújo.

Dia 16 - Sd Lic Iranildo Ribeiro DA CRUZ.

Dia 17 - Cb Inf Lic Leonardo Ferreira DUTRA.

Dia 19 – Sd Lic LEIR Wilkem Pereira de Souza.

Dia 20 – Cb Inf Lic WELTON Sebastião Pereira Barros.

Dia 23 - Cb Inf Lic Ernandes MAXIMINO de Araújo.

Dia 23 – Sra. Maria Dalva da Conceição Paz Leitão, esposa do 3ºSgt QE da Reserva Antonio de Souza Leitão.

Dia 25 - Cb Lic Francivaldo Ferreira Sezorte.

Dia 28 - Sd Com Lic Isaac FIRMINO Costa.

Que o Grande Arquiteto do Universo proteja e ilumine os passos dos nossos aniversariantes, que consigam em todos os dias deste ciclo a paz, a saúde, a harmonia no lar e o êxito nas suas atividades. São os votos da grande família "Veteranos do 53ºBIS".


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

PARA DESOPILAR

3ª IDADE...

Bill e Sam, dois amigos da terceira idade, encontravam-se no parque todos os dias para alimentar os pássaros, observar os esquilos e discutir os problemas mundiais.
Um dia, Bill nao apareceu.
Sam pensou que ele poderia estar resfriado ou coisa semelhante.
Entretanto, Bill nao apareceu nos próximos dias e semanas.
Sam ficou preocupado.
Como eles se conheciam somente do parque, Sam nao tinha a menor idéia onde Bill morava e ele ficou impossibilitado de saber o que de fato ocorreu com ele.
Passado um mês, Sam estava chateado pois ficou na sua mente a ultima vez que viu Bill.

Indo ao parque como de costume, lá estava sentado Bill!
Sam ficou felicíssimo e se aproximou de Bill.
"Por Deus, Bill, o que aconteceu com você?"
Bill respondeu, 'Eu estava na cadeia.'
'Cadeia?' gritou Sam. 'Por que motivo?'
Bill disse"Você conhece a Vanessa, aquela garconete loira e deliciosa da padaria que eu vou de vez em quando?"
"Claro que me lembro" falou Sam. "E daí?"
'Bem, um dia ela foi à Policia e me denunciou por estupro.

E eu, com meus 89 anos de idade, fui todo feliz para a Corte e me considerei Culpado"...

O Juiz me sentenciou a 30 dias por falso testemunho!!!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

MENSAGENS NATALINAS


A Associação de Veteranos do 53ºBIS recebeu do Cmdo do Batalhão Tapajós a mensagem abaixo.




Na oportundade agradecemos e retribuimos os votos enviados.


Aproveitamos a oportunidade para postar nossa mensagem que todos os veteranos, seus familiares, amigos tenham uma linda e feliz NOITE DE NATAL, e que o ANO que ora se inicia seja para todos um ano de realizações, que todos tenham muita saúde, felicidade e prosperidade.

Castello Branco

"MENSAGEM DE FIM DE ANO DA ASSOCIAÇÃO DE VETERANOS DO 53ºBIS" Mais um ano que termina, novas expectativas e esperanças surgem. Como no passado continuamos a caminhar juntos, coesos no objetivo comum de salvaguardar os interesses da Pátria e de bem preservar o nome do Exército Brasileiro, forjados pelo mesmo aço, na ativa ou na reserva sempre teremos a mesma substância, pertencemos a uma eterna família. Assim, no momento em que grande parte da humanidade comemora o nascimento do menino Jesus, com fé e otimismo pedimos ao Grande Arquiteto do Universo que faça jorrar bênçãos a população brasileira, em particular aqueles que ostentam ou ostentaram a farda verde-oliva e seus dignos familiares. Abraço fraterno.



domingo, 5 de dezembro de 2010

PARA DESOPILAR - TRECHOS DO DIÁRIO DE UMA MOTORISTA LOIRA.

Trechos do diário de uma motorista loira.

Querido Diário

5 de Janeiro


Passei no exame de direção!

Posso, agora, dirigir o meu próprio carro, sem ter que ouvir as recomendações dos instrutores, sempre dizendo: 'por aí é sentido proibido!', 'Vamos sair da contramão!', 'Olha a velhinha!', 'Freia! Freia!', e outras coisas do gênero.

Nem sei como aguentei estes últimos dois anos e meio...


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8 de Janeiro


A autoescola fez uma festa de despedida para mim!

Fiquei muito emocionada!

Os instrutores nem sequer deram aulas!

Um deles disse que ia à missa... Julgo que vi outro com lágrimas nos olhos e todos disseram que iam embebedar-se, para comemorar.

Achei simpática a despedida, mas penso que a minha carteira não merecia tal exagero.

Eles foram muito generosos! Umas gracinhas mesmo!

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12 de Janeiro

Comprei meu carro, infelizmente tive que deixá-lo na concessionária para substituir o para-choque traseiro, pois, quando tentei sair, engatei marcha-a-ré ao invés da primeira.
Deve ser falta de prática! Também... Há uma semana que não dirijo...

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14 Janeiro

Já tenho o carro.
Fiquei tão feliz ao sair da concessionária, que resolvi dar um passeio.

Parece que muitos outros tiveram a mesma idéia, pois fui seguida por inúmeros automóveis, todos buzinando como num casamento.

Para não parecer antipática, entrei na brincadeira e reduzi a velocidade de 10 para 5 km por hora.

Os outros gostaram e buzinaram ainda mais.

Foi muito legal...

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22 Janeiro

Os meus vizinhos são impecáveis.
Colocaram posters avisando em grandes letras 'ATENÇÃO ÀS MANOBRAS' e marcaram, com tinta branca florescente, um lugar bem espaçoso para eu estacionar e, para minha segurança e conforto, proibiram os filhos de saírem à rua enquanto durassem as manobras.

Penso que é tudo para não me perturbarem.

Ainda há gente boa neste mundo...

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10 de Fevereiro

Os outros motoristas têm hábitos estranhos.
Além de acenarem muito, estão sempre gritando.

Não escuto nada, por estar com os vidros fechados, mas parece que querem dar informações.

Digo isto porque julgo ter percebido, através de leitura labial, um deles dizendo: 'Vai para casa.'

Não sei como ele adivinhou para onde eu ia! Acho isso espantoso.

De qualquer modo, quando eu descobrir onde fica o botão que desce os vidros, vou tirar muitas dúvidas.

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19 de Fevereiro

A cidade é muito mal iluminada.
Fiz hoje meu primeiro passeio noturno e tive de andar sempre com o farol alto aceso, para ver direito.

Todos os motoristas com quem cruzei pareciam concordar comigo, pois também ligaram o farol alto e alguns chegaram mesmo a acender os outros faróis que tinham.

Só não percebi a razão das buzinadas.

Talvez para espantar algum bicho. Sei lá.

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26 de Fevereiro

Hoje me envolveram num acidente.
Entrei numa rotatória e como tinha muito carro ( não quero exagerar, mas deviam ser, no mínimo, uns quatro! ), não consegui sair.

Fui dando voltas bem juntinho ao centro, à espera de uma oportunidade, de tal forma que acabei por ficar tonta e bati no monumento no centro da rotatória.

Acho que deviam limitar a circulação nas rotatórias a um carro de cada vez.

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3 de Março

Estou em maré de azar.
Fui buscar o carro na oficina e, logo na saída, troquei os pés, acelerando fundo, em vez de frear.

Bati num carro que ia passando, amassando todo o lado direito.

O motorista, por coincidência, era o inspetor que me aprovou no exame de direção.

Um bom homem, sem dúvida.

Insisti em dizer que a culpa era minha, mas ele educadamente, não parava de repetir para si mesmo: 'É tudo minha culpa! É tudo minha culpa! Que Deus me perdoe!'

AMAN – A TURMA A SER DECLARADA ASPIRANTES À OFICIAL ESCOLHE NOME DE UM PRES.DO REGIME MILITAR.

AMAN – A TURMA A SER DECLARADA ASPIRANTES À OFICIAL ESCOLHE NOME DE UM PRES.DO REGIME MILITAR.

Como parte da tomada do poder, os apátridas continuam tentando apagar as nossas tradições e retirar da história Pátria as homenagens dadas aos nossos heróis.

Belo é o exemplo dado pelos nossos cadetes da AMAN, que estão homenageando um dos presidentes do período dos governos militares, demonstrando a toda a nação que nós militares não servimos a governos, mas sim ao Estado e que não permitiremos que mudem a nossa história, como eles querem fazer quando falam do período em que pertenceram a luta armada.

Como parte da tomada do poder, os apátridas continuam tentando apagar as nossas tradições e retirar da história Pátria as homenagens dadas aos nossos heróis.

Belo é o exemplo dado pelos nossos cadetes da AMAN, que estão homenageando um dos presidentes do período dos governos militares, demonstrando a toda a nação que nós militares não servimos a governos, mas sim ao Estado e que não permitiremos que mudem a nossa história, como eles querem fazer quando falam do período em que pertenceram a luta armada.

Que nesta hora se cite alguns dos versos do hino do Estado do Rio Grande do Sul:

Mas não basta, para ser livre,
Ser forte, aguerrido e bravo;
Povo que não tem virtude,
Acaba por ser escravo.

Parabéns aos nossos CADETES, que eles estejam atentos, que não permitam que seja retirado da nossa Pátria e do povo brasileiro a DEMOCRACIA, a SOBERANIA e a LIBERDADE.

Pensem e meditem.

Abraço fraterno

Castello Branco



Publicado no “Jornal do Comércio de Porto Alegre” em 03/02/2010

QUEREM MUDAR O NOME DA

PONTE RIO-NITERÓI

O Programa Nacional de Direitos Humanos, prestigiado pelo Presidente Lula no item que cria uma legislação proibindo que ruas, praças, monumentos e estádios tenham nomes de pessoas que praticaram crimes na ditadura peca pela falta de definição, no tempo e no espaço, na medida em que ditadura, na acepção da palavra, só a vivemos mesmo sem partidos políticos no tempo do Estado Novo, de 1937 a 1945. Os responsáveis pelos excessos praticados naquela época, diretos e indiretos, estão a nomear do preto ao vermelho em todo e qualquer logradouro, de norte a sul, do leste ao oeste deste País. O Ditador Getúlio Vargas, que deportou a esposa judia de Luis Carlos Prestes para a Alemanha Nazista, que o diga. É de se perguntar se estes nomes serão também marginalizados.

A facção que levou a pior nos anos 60 e 70, ao que parece, quer enxovalhar o nome de chefes militares que lideraram uma contra-revolução que impediu a “cubanização¨” da Pátria, alguns venerados pela Instituição Exército Brasileiro como verdadeiros ícones da Força Terrestre, seja pela imagem de suas vidas inteiramente dedicadas à profissão, seja pelos exemplos de probidade e de capacidade empreendedora evidenciados ao assumirem a suprema magistratura do País. Que a nação não olvide: Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula, nenhum deles governou com o PIB crescendo a 10% ao ano. Naquele tempo, é de pasmar, senadores e deputados tinham mais respeito por si mesmos. Termos e expressões do tipo “anões do orçamento”, “mensaleiros”, “aloprados” e ”distribuidores de panetone” não faziam parte do imaginário do cidadão comum.

Eis que remanescentes de um peleguismo démodé, tal qual carpideiras de Che Guevara capitaneadas pela Ministra da Casa Civil, se arvoram como paladinos dos direitos humanos e se colocam acima do bem e do mal para ditar regras e cercear o direito que tem o povo de eleger as personalidades que devem nomear os locais por onde passa.

Mas que não se enganem os pássaros avoengos que dilaceram as feridas da nossa pobre “Pátria mãe gentil”. Eles vão ter que engolir: -“nossa Academia Militar, no final de 2010, vai declarar os aspirantes-a-oficial da Turma General Emílio Garrastazzu Médici”!

Durma-se com um barulho desses.

Dilma Roussef, Paulo Vannuchi, Franklin Martins, quero ver quem vai proibir esta denominação escolhida por aclamação pelos cadetes das Agulhas Negras!

Paulo Ricardo da Rocha Paiva – Cel Inf QEMA

sábado, 4 de dezembro de 2010

Aniversariantes do mês de dezembro.

Aniversariam no mês de dezembro os seguintes associados:

Dia 01 - 3ºSgt Inf Lic Francisco de ASSIS Tavares Lisboa.

Dia 05 - Sra. Iramaia Pena Bandeira, esposa do 3ºSgt QE da reserva Manoel Valter Lopes dos Santos.

Dia 06 - Cb Inf Lic Valdeci PAIVA da Silva.

Dia 08 – Sra. Adiel Simone Ramos Simão, esposa do 1ºTen Inf R/2 Luiz Miguel Rodrigues Lobo.

Dia 08 - Cb Inf Lic ALVARO Peterson Alves Lima.

Dia 13 – Sra. Luziane Silva Teixeira, esposa do Sd Lic Antonio Gerlayndio Lima TEIXEIRA.

Dia 13 – Sra. Jucilene Barbosa da Silva, esposa do Cb QE Francisco de Sousa FONTINELE.

Dia 18 – 1ºTen Med R/2 Manoel Cordovil Diniz.

Dia 18 - Sd Lic CLEYDSON Lira Porto.

Dia 19 - Cb Com Licenciado Emanuel RAY NEVES Leite.

Dia 20 – Sd Lic José Ribeiro da CRUZ.

Dia 22 - Sd Lic Kleber Alves PARREIRA.

Dia 22 - Sd Lic Jocivaldo SOUSA SILVA.

Dia 22 – Sra. Maria do Socorro Fernandes Teixeira, esposa do 3ºSgt QE da reserva Manuel José Farias Teixeira.

Dia 29 – Cb Inf Lic EYDER Fausto Gonçalves

Dia 29 – Sd Lic Antonio Gerlayndio Lima TEXEIRA.

Dia 29 - Sd Lic GESEM Soares de Azevedo.

EQUIPE DE FUTEBOL DA AV/53ºBIS.

EQUIPE DE FUTEBOL DA AV/53ºBIS.

Sob o comando do 3ºSgt Res ANTONIO, foi realizado na tarde do dia 27 Nov último, o primeiro jogo-treino de Futebol Socity da recém formada equipe da associação, contra a equipe de oficiais do 53ºBIS.

Nossa equipe formada por veteranos e dependentes iniciou ganhando, inaugurando o placar e fazendo terminar o 1ºtempo com placar de 2 x 0. No tempo final, devido a uma grande reação, a equipe adversária chegou a ultrapassar o escore, em dois gols, nos minutos finais nossa equipe conseguiu igualar o marcador em quatro gols.

Compuseram a equipe da nossa associação os seguintes associados e/ ou dependentes: 3ºSgt Res Antonio, Teixeira e Deusdete; 3ºSgt Lic Jomar; Cb Res Edno, Porto, Souza; Cb Lic César; Sd Rfm Nestor; Sd Lic Alfredo e os dependentes Keminy, Douglas e Zequinha.


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÂO.

Num clima de grande fraternidade, camaradagem e alegria, ponto alto nas comemorações do 53ºBIS, foi realizado hoje dia 24 de novembro, no aquartelamento da OM o tradicional almoço de confraternização dos militares do Batalhão Tapajós.

Vista parcial do local do evento.

Ten Cel Zeni faz uso da palavra saudando todos os presentes.

Ten Cel Zeni em companhia de Oficiais do seu EM, do Vice Pres da Dir Executiva da AV/53ºBIS e dos profissionais da imprensa escrita, falada e televisada de Itaituba.

O evento foi prestigiado pela presença de vários profissionais da mídia itaitubense, a AV/53ºBIS, se fez representar pelos seguintes militares: Cap Rfm Alfredo Cândido CASTELLO BRANCO; 3ºSgt Res QE ANTONIO José da Silva, Manoel Valter LOPES dos Santos e Manuel José Farias TEIXEIRA e ZILMO da Silva Guimarães; 3ºSgt Inf Lic Bartolomeo de SOUSA Monte; Cb Com Res TIAGO Sirma de Moraes; Cb Inf Res João Leomar da Silva PORTO e UBIRAJARA Carvalho de Souza; Sd Inf Rfm NESTOR Morais Rodrigues e Raimundo VIEIRA da Silva.

COMEMORAÇÕES DO DIA DA BANDEIRA NA GUARNIÇÂO DE ITAITUBA.

O 53ºBIS realizou no dia 19 de novembro último, na orla da cidade de Itaituba a formatura cívico militar do Dia da Bandeira, ao evento compareceram o Prefeito Valmir Clímaco, membros do legislativo do Município, autoridades militares, representação da AV/53ºBIS, alunos de estabelecimentos de ensino e população em geral.

A programação constou com a apresentação da tropa a autoridade militar de maior posto, canto do Hino da Bandeira, hasteamento do Pavilhão Nacional, incineração das Bandeiras inservíveis, desfile da tropa e execução de um repertório musical pelas fanfarras do 53ºBIS e do Colégio Anchieta.


Ten Cel Zeni Cmt do Btl acompanhado das demais autoridades.


Representantes de entidades civis e do CBM/PA.


A representação da Associação de Veteranos do 53ºBIS foi composta pelos seguintes associados: Cap Rfm Alfredo Cândido CASTELLO BRANCO; 3ºSgt Res QE ANTONIO José da Silva, Manoel Valter LOPES dos Santos e Manuel José Farias TEIXEIRA; 3ºSgt Inf Lic Bartolomeo de SOUSA Monte; Cb Com Res TIAGO Sirma de Moraes e Sd Inf Rfm Raimundo VIEIRA da Silva.



terça-feira, 23 de novembro de 2010

PARA CONHECIMENTO - RESPOSTA DA MB AO BOECHART.

Amigos Associados

A democracia é assim, cada cidadão fala o que quer, muitas vezes não consegue resolver os seus próprios problemas, alheio se acha em condições de resolver problemas que envolvem uma tecnologia apuradíssima, onde um cem números de profissionais aptos, pois muito estudaram para isso, trabalham na analise e na decisão do que é mais importante para a Conjuntura Nacional.

A resposta dos nossos colegas da Marinha do Brasil foi bastante positiva.

Acredito que essa deva ser a atitude mínima à ser tomada todos militares, da ativa ou da reserva, continuamos atentos, que não pense que temos medo de enfrentar o perigo, nem de “maus brasileiros”. Não estamos mortos, continuamos atentos em defesa da Pátria.

Abraço fraterno

Castello Branco

Recebi e dou conhecimento aos irmãos d’armas.

Resposta da Marinha ao Boechat

O Boechat deveria ser convidado, periodicamente, assim como o maior número possível de jornalistas, para seminários, palestras e curso; de modo a que pudessem todos falar e escrever com conhecimento de causa. Os bons brasileiros certamente darão o maior apoio as nossas Forças Armadas

Pedro Ernesto

CCSM

19/11/2010

Nota de Esclarecimento encaminhada ao jornalista Ricardo Boechat

Senhor jornalista,

Em relação ao seu comentário sobre o reaparelhamento das Forças Armadas, realizado durante seu programa na rádio “BandNews FM”, no último dia 12, a Marinha do Brasil esclarece que o Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil (PAEMB) entregue ao Ministério da Defesa, contempla ações a respeito de instalações militares e de quantificação dos meios necessários ao atendimento eficaz das suas possibilidades de emprego.

A proposta apresentada no PAEMB engloba as seguintes ações, além do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (construção de submarinos convencionais e de propulsão nuclear, Base e Estaleiro associados; e transferência de tecnologia para a construção de submarinos convencionais e para a parte não nuclear do submarino de propulsão nuclear), citado em seu programa:

- implantação da segunda Esquadra e da segunda Divisão Anfíbia no Norte/Nordeste do Brasil, o que inclui Base Naval, Base Aérea Naval, Base de Fuzileiros Navais e Base de Abastecimento;

- implantação do Projeto "Amazônia Segura", com a criação e elevação de categoria de Capitanias Fluviais e suas Delegacias e Agências, construção de navios de patrulha fluvial, navios de transporte fluvial, navios de assistência médico-hospitalar, criação de Batalhões de Operações Ribeirinhas;

- construção do núcleo principal do Poder Naval (escoltas, navios aeródromos, de propósitos múltiplos, de apoio logístico, de transporte e apoio, navios-patrulha, aeronaves de asa fixa e móvel, veículos aéreos não tripulados (VANT) e meios de Fuzileiros Navais para duas Divisões Anfíbias); e

- desenvolvimento e implantação do Sistema de Monitoramento da Amazônia Azul (SisGAAz).

No que tange a Navios de Assistência Hospitalar (NAsH), a Marinha do Brasil possui, hoje, quatro – três operando na Região Amazônica e um no Pantanal. Além disso, será incorporado, no próximo dia 23, o NAsH “Soares de Meirelles” para atender à população ribeirinha da Amazônia.

A aquisição do navio partiu de uma necessidade premente, identificada pelo PAEMB, de aumentar a quantidade de NAsH de três para cinco na Amazônia. O objetivo é ampliar, de forma quantitativa e qualitativa, a capacidade em prover atendimento médico e odontológico às populações ribeirinhas da Região Amazônica em parcerias com o Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais de Saúde dos Estados do Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia e Amapá e Secretarias Municipais de Saúde.

Os Navios de Assistência Hospitalar são, para quase todas as regiões visitadas, a única presença do Estado brasileiro, o único instrumento possível de aplicação de ações de saúde para essas populações carentes. São conhecidos como os “navios da esperança”.

Quanto ao patrulhamento da costa e dos rios brasileiros, o PAEMB prevê a aquisição de 62 Navios-Patrulha (NPa) e de 14 Navios-Patrulha Fluviais (NPaFlu). Hoje, a Marinha possui 18 NPa e dez NPaFlu (cinco na Região Amazônica e cinco na bacia Paraguai-Paraná).

Seguindo o cronograma estabelecido no Plano, no próximo dia 30, será incorporado à Marinha do Brasil o segundo Navio-Patrulha de uma nova classe em construção, o NPa Macau. O primeiro, o NPa Macaé, foi incorporado à Marinha em dezembro do ano passado.

Os NPa são meios de emprego amplo, ressaltando-se, além da Patrulha Naval nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), as atividades de Inspeção Naval, de busca e salvamento na área de responsabilidade SAR (Search and Rescue) do Brasil, estas decorrentes de compromissos internacionais, e contribuição no combate às novas ameaças (terrorismo, contrabando, crime organizado, poluição marinha, tráfico de drogas e de pessoas).

Distribuídos pelos diversos Distritos Navais, têm emprego crucial nas operações de defesa de plataformas de exploração e explotação de petróleo no mar, que respondem por mais de 80% de nossa produção. Participam, também, de missões de fiscalização contra a pesca predatória e de outras relacionadas à prevenção da poluição hídrica nas AJB, em apoio aos órgãos governamentais. Além disso, podem ser empregados em missões para a garantia da lei e da ordem, bem como contribuir para o transporte de pessoal e material em proveito das ações de Defesa Civil.

Esses navios implementam as leis do Estado em nossas AJB. Sem sua ação de presença, ilícitos como a pirataria, contrabando, descaminho, despejos ilegais de material poluente, exploração da fauna, entre outros, encontrariam terreno fértil de propagação. Quanto aos Navios-Patrulha Fluviais, eles são fundamentais para a realização de patrulhas nas Bacias Amazônica e do Paraguai - Paraná, operações e ações de apoio às populações ribeirinhas, contribuindo para o desenvolvimento nacional e aumentando a presença da Marinha nas fronteiras. A presença desses meios leva o Estado brasileiro às porções mais isoladas das citadas Bacias, sendo um importante elemento de apoio às operações ribeirinhas, realizando ações cívico-sociais, contribuindo fortemente para a permanente integração nacional.

Além disso, o PAEMB prevê, também, a aquisição de 430 embarcações menores para a execução de tarefas afetas à defesa nacional e à segurança do tráfego aquaviário, no cumprimento da legislação específica que estabelece as responsabilidades da Autoridade Marítima (AM).

Sobre tais responsabilidades, podem-se destacar as inerentes à segurança da navegação, à salvaguarda da vida humana no mar e à prevenção da poluição hídrica, as quais são levadas a efeito por meio das Organizações Militares (OM) integrantes do Sistema de Segurança do Tráfego Aquaviário (SSTA), composto por Capitanias, Delegacias e Agências, espalhadas ao longo do nosso litoral e das principais hidrovias interiores.

A Marinha necessita efetuar a obtenção de diversos tipos de embarcações, tanto por construção, no País, quanto por aquisição no comércio, dentro de uma moldura temporal de 10 anos de execução, entre as quais se destacam as seguintes embarcações, destinadas às atividades do SSTA:

· Lancha de Apoio ao Ensino e Patrulha (LAEP);

· Agência Escola Flutuante (AgEFlut); e

· Embarcações de Casco Semi rígido (ECSR).

Quanto ao submarino de propulsão nuclear, considerando a vastidão do Atlântico Sul, natural teatro de nossas operações navais e a magnitude de nossos interesses no mar, a Marinha constatou, desde logo, que, no que tangia a submarinos, a posse de convencionais não era o bastante. Para o cumprimento de sua missão constitucional de defender a soberania, a integridade territorial e os interesses marítimos do País, tornava-se mister dispor, também, de submarinos de propulsão nuclear. Aqueles, em face de suas peculiaridades, para emprego preponderante em áreas litorâneas, em zonas de patrulha limitadas. Estes, graças à excepcional mobilidade, para a garantia da defesa avançada da fronteira marítima mais distante.

Destaca-se que os submarinos de propulsão nuclear são, do mesmo modo, os meios navais por excelência para negar o uso do mar, constituindo-se na estratégia de defesa marítima do Brasil, em paralelo com a capacidade para projeção de poder e para o controle de áreas marítimas, no grau necessário à defesa e dentro dos limites do direito internacional. Ao mantermos e ampliarmos essas capacidades, como consequência, estaremos contribuindo para a dissuasão estratégica no Brasil.

Atualmente, o Brasil vem assumindo um destaque crescente no cenário mundial, ocupando uma posição cada vez mais próxima dos pólos estratégicos globais. Assim, a importância estratégica pretendida pela MB é a de dispor de uma Força de Submarinos com a capacidade de contribuir para tornar a via diplomática mais atraente para a solução de controvérsias, ampliando a condição de defesa do País e o seu poder dissuasório, constituindo-se em uma força naval de envergadura, composta de submarinos modernos, convencionais e de propulsão nuclear, para assegurar o propósito de negação do uso do mar. Por sua vez, o Brasil, de acordo com a Estratégia Nacional de Defesa, manterá e desenvolverá sua capacidade de projetar e fabricar tanto submarinos de propulsão convencional como de propulsão nuclear. Cuidará, ainda, de ganhar autonomia nas tecnologias cibernéticas que guiem os submarinos e seus sistemas de armas, e que lhes possibilitem atuar em rede com as outras forças navais, terrestres e aéreas.

Enfim, a MB visualiza possuir uma Força moderna, equilibrada e balanceada, dispondo de meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais compatíveis com a inserção político-estratégica do nosso País no cenário internacional e, em sintonia com os anseios da sociedade brasileira, permanentemente pronta para atuar no mar e em águas interiores, de forma singular ou conjunta, de modo a atender à destinação constitucional.

Aproveito a oportunidade, para convidar Vossa Senhoria para participar da incorporação dos Navio de Assistência Hospitalar “Soares Meirelles” (no próximo dia 23, às 10h, na Estação Naval do Rio Negro, em Manaus – AM) e Navio-Patrulha “Macau” (próximo dia 30, em uma cerimônia no Píer da Indústria Naval do Ceará (INACE), em Fortaleza – CE, às 10h.).

Atenciosamente,


CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA

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RÁDIO BANDNEWS FM

12/11/2010

Transcrição de áudio

Comentários do jornalista Ricardo Boechat – Submarino nuclear

[...] Aqui no Brasil, tanto pela influência tanto pelo peso do aconselhamento militar, quanto pela fragilidade das convicções das figuras que nos governam, nós estamos na iminência de gastar bilhões e bilhões de euros em programas de equipamento militar, de aparelhamento militar. Mas não é um aparelhamento militar que vai dar para a Marinha, por exemplo, 300 fragatas para percorrer nossos rios na amazônia, nossos rincões, nossos grotões; fragatas equipadas com hospitais...não, não, não, não. Não são fragatas ou navios de menor porte equipados com material militar para fazer o patrulhamento de nossa costa e evitar a depredação dos nossos cardumes, a caça predatória, a pesca predatória, melhor dizendo, dos nossos cardumes. Não é para prevenir contrabando que entra aí; por exemplo, na Baía de Guanabara...o que entra de contrabando pela Baía de Guanabara e desembarca nesses cantos aí do fundo da Baía, é uma barbaridade. Cadê as lanchas de vigilância, cadê as embarcações para abordar navios que estão trazendo contrabando etc e tal. Não é equipamento militar para você botar mais helicóptero para ações de resgate, não é equipamento militar para você ter uma esquadrilha de aviões bombeiros que, em casos de incêndios florestais como os que destruíram boa parte dos parques nacionais este ano, minha gente, há poucos meses se você pudesse deslocar 30, 40 aviões tanque com água, com produtos químicos para apagar incêndios de grandes proporções. Não, não, não. Não é esse tipo de equipamento militar que refoçaria o poderio social. Não, é equipamento militar mesmo, para ficar brincando de guerrinha, para ficar fingindo que é potencinha, que pode dar tirinho no inimigo...brincando de soldadinho. Bilhões e bilhões de euros estão prestes a ser jogados nesta palhaçada, nesta ridicularia que só atende ao interesse de paranóicos militaristas, de idiotas governantes e de lobistas espertos – porque esses, sim, vão ganhar muita grana nessa operação; e claro, atende aos interesses da fantástica indústria bélica francesa ou sueca ou americana que ficam aí disputando esse fornecimento e que são grandes produtores de tecnologia militar e que exportam isso para paisecos africanos, asiáticos, sul americanos que acham que têm essa vocação, digamos, para potência. Potências são construídas, e cada vez mais serão, pela educação, pela saúde, pela cidadania, pela qualidade de vida. [...] Notem que, assim como eu não sou contra a ideia de botar mais dinheiro na saúde – eu sou contra a ideia de que só o imposto resolve -, eu também não sou contra a ideia de colocar dinheiro em equipamentos para as Forças Armadas. O que eu estou discutindo é a natureza desse equipamento. Algum de vocês aí precisa de um submarino nuclear? Algum de vocês aí precisa de caças superssônicos, com um poder ofensivo gigantesco? Nós estamos numa região de conflitos? Há algum horizonte potencial, ainda que remoto, no nosso horizonte, no nosso destino? Claro que não, isso é uma palhaçada [...].

domingo, 21 de novembro de 2010

PARA NÃO ESQUECER - DATAS COMEMORATIVAS

27 Nov 1935 - Intentona Comunista.

Dos três levantes comunistas de 1935, o de Pernambuco foi o mais sangrento, resultando, segundo Glauco Carneiro, "em cerca de 720 mortes, só nas operações da frente do Recife". Quando eclodiu a revolta, encontravam-se ausentes do Estado, em viagem no dirigível Hindemburg LZ-129, o Governador Carlos de Lima Cavalcanti, o comandante da 7ª Região Militar, General Manuel Rabelo, e o comandante da Polícia Militar do Estado, Capitão Jurandir Bizarria Mamede. A ausência dessas autoridades poderia ter comprometido a reação legalista. Isto apenas não ocorreu em virtude de algumas circunstâncias favoráveis. A primeira circunstância foi a antecipação da revolta de Natal, que prejudicou a surpresa do movimento em Recife, encontrando a guarnição alerta e pronta para debelá-lo. A imediata resistência desenvolvida no interior do quartel do 29º Batalhão de Caçadores, a presteza da reação das tropas do Exército em Alagoas e na Paraíba e da Polícia Militar de Pernambuco desfizeram em curto prazo qualquer possibilidade de vitória comunista. Outro fator decisivo para sufocar o levante foi sem dúvida a atuação segura do Secretário de Segurança de Pernambuco, Capitão do Exército Malvino Reis Neto.
Prestes considerava Pernambuco de grande importância para os seus planos, por isso ali localizara a sede do secretariado para o Nordeste, designando para dirigi-lo o ex- Tenente do Exército Silo Soares Furtado de Meireles, homem de sua inteira confiança secundado por João Caetano Machado e Wilson de Souza Fonseca. A ação principal do PCB orientava-se para os operários da Companhia Great Western, uma ferrovia com sede em Jaboatão. No dia 17 de novembro, o Capitão Malvino sofrera um atentado ao procurar impedir uma greve. O tiro desferido atingiu e matou o 2º Tenente Lauro Leão dos Santos, então no comando de um pelotão que garantia o tráfego ferroviário entre Jaboatão e Recife. A morte provocou profunda revolta entre os companheiros do jovem oficial e deu força motivadora para a reação contra os comunistas, alguns dias mais tarde.
O movimento eclodiu na manhã do dia 24 de novembro, simultaneamente no quartel do 29º Batalhão de Caçadores e no quartel-general da 7ª Região Militar. Ao mesmo tempo, civis armados atacavam as delegacias de polícia de Olinda, Torre, Casa Amarela e a Cadeia Pública.
A revolta do 29º Batalhão de Caçadores aquartelado na Vila Militar Floriano Peixoto, em Socorro, foi liderada pelos Segundos-Tenentes Lamartine Coutinho Correia de Oliveira e Roberto Alberto Bomilcar Besouchet e os Sargentos José Avelino de Carvalho, Waldemar Diniz Henriques, Antônio Alves Damasceno e Augusto José Bezerra. Por volta das 9 horas o Tenente Lamartine levantara a 1ª Companhia e procurara prender todos que se lhe opunham, inclusive, após alguma reação, os Capitães Everardo de Barros e Vasconcelos e Frederico Mindelo Carneiro Monteiro. Estes dois oficiais, num golpe de audácia, conseguiram fugir e refugiar-se no Pavilhão do Comando, onde montaram obstinada resistência, fazendo que grande parte das forças rebeldes permanecesse contida no próprio quartel durante o período mais decisivo do combate. Como o 29º Batalhão de Caçadores estivesse a cerca de 18 quilômetros do centro, o Capitão Malvino conseguiu ganhar o tempo necessário para organizar as tropas e impedir a invasão de Recife.
O Tenente Lamartine tentou ainda dirigir-se ao centro da cidade, comandando a vanguarda das forças rebeldes, mas foi detido no Largo da Paz por tropas da Polícia Militar de Pernambuco.
No quartel-general da 7ª Região Militar o Sargento Gregório Lourenço Bezerra, chefiando um grupo de amotinados, deu ordem de prisão aos Tenentes Aguinaldo de Oliveira e José Sampaio Xavier. Ambos reagiram e quando sacavam as armas foram atingidos por descarga de fuzil, sendo o primeiro gravemente ferido e o segundo morto. Gregório também ferido foi preso pouco depois. Em Olinda, um grupo de civis conseguiu apoderar-se dos pontos estratégicos da cidade, depois de prender o prefeito e outras autoridades. Um pequeno contingente de forças policiais dirigidos pelo delegado Rômulo de Oliveira Leite, entretanto, desbaratou-os rapidamente. Na manhã do dia 25, segunda-feira, ainda havia combate no quartel do 29º Batalhão de Caçadores e no Largo da Paz. Os comunistas instalaram algumas metralhadoras pesadas na torre da igreja de Nossa Senhora da Paz, dificultando o ataque legalista. Para o local seguiu um grupo da Brigada Militar, chefiado pelo Capitão Higino Belarmino. Com a chegada de elementos do 29º Batalhão de Caçadores e de uma bateria de Artilharia da Paraíba, os comunistas pressionados começaram a recuar. Na altura do Engenho de Santana tiveram de enfrentar as forças do 20º Batalhão de Caçadores de Maceió, sendo batidos. Aqueles que conseguiram escapar uniram-se aos remanescentes de Socorro e fugiram desordenadamente para o interior, mas foram perseguidos e presos pelas tropas legais, à frente das quais estava o Major Costa Neto. Na terça-feira, 26, cessara praticamente a luta em Recife e proximidades. Neste mesmo dia, com autorização do Congresso Nacional, o Presidente da República decretou a vigência do estado de sítio em todo o país.

27 Nov 1935 - No Rio de Janeiro.

O terceiro e mais importante surto subversivo eclodiu no Rio de Janeiro.
Os comunistas prepararam a insurreição em várias unidades militares. Alguns planos que foram posteriormente apreendidos com Harry Berger esclareciam que a rebelião deveria abranger também o Batalhão de Transmissões e o 2º Regimento de Infantaria, na Vila Militar. No Centro de Preparação de Oficiais da Reserva, no Grupo de Obuses, de São Cristóvão e no Ministério da Guerra realizar-se-iam ações de pequena amplitude, baseadas principalmente na audácia de oficiais especialmente selecionados para empreendê-las. Os civis só participariam do combate quando este se estendesse às ruas.
O 3º Regimento de Infantaria, comandado pelo Coronel José Fernando Afonso Ferreira estava aquartelado na Praia Vermelha, onde até 1904 funcionara a Escola Militar. A unidade possuía armamento moderno e seu efetivo era grande - cerca de 1.700 soldados, além de 100 oficiais e 200 sargentos. Desde algum tempo seus quadros vinham sendo infiltrados por comunistas. O Capitão Agildo da Gama Barata Ribeiro, um marxista notório, para lá fora encaminhado a fim de cumprir uma punição disciplinar de 20 dias, mas certamente esse não era o local mais apropriado para recolhê-lo. Agildo participara ativamente das revoluções de 1930 e 32 e posteriormente aderira ao comunismo, tornando-se um dos seus mais ferrenhos adeptos. Ao ingressar no 3º Regimento de Infantaria, em 8 de novembro de 1935, Agildo recebeu a comunicação de Francisco Moésia Rolim para se articular com o Tenente Francisco Antônio Leivas Otero, que liderava a célula do Partido Comunista. Logo assumiu a liderança dos preparativos para o levante, reformulando planos e redistribuindo missões. Em quase todas as companhias do regimento existia pelo menos um elemento em condições de prender os oficiais e as praças legalistas e de assumir o comando no momento oportuno. Na tarde de 26 de novembro, o 3º Regimento de Infantaria encontrava-se em prontidão por causa dos acontecimentos no Nordeste. Além disto, o comandante da unidade, ao inteirar-se das atitudes suspeitas de alguns oficiais, "ordenara que as companhias e pelotões estacionassem no pátio do quartel ou ficassem de prontidão em seus próprios alojamentos, prontos para reprimir qualquer levante". Nessa mesma tarde o Capitão Agildo recebeu a ordem assinada por Prestes:
"O 3º Regimento Popular Revolucionário deverá levantar-se às duas da madrugada de 27 de novembro e a partir de 3 horas deslocar tropas para as proximidades do Arsenal de Marinha e do Palácio do Catete, devendo outras impedir a ação da Polícia Especial e do Batalhão da Polícia Militar da rua São Clemente."
Na hora prevista ouviram-se tiros no pelotão do Tenente Leivas Otero, um dos revoltosos. Era o sinal esperado. Imediatamente os amotinados passaram a aprisionar os legalistas, que diante da surpresa e da rapidez da ação ofereciam pouca ou nenhuma resistência. Todavia, as companhias de metralhadoras dos I e II Batalhões, comandadas pelos Capitães Alexínio Bittencourt e Álvaro Braga, não se intimidaram e responderam ao fogo, estabelecendo-se cerrado tiroteio que alertava os observadores, escondidos nas vertentes dos morros circunvizinhos ao 3º Regimento de Infantaria. O governo foi imediatamente avisado. Nessa ocasião um oficial legalista, o Major Misael de Mendonça, foi atingido mortalmente.
Em companhia de alguns oficiais, o Coronel Afonso Ferreira ficou isolado na cúpula do pavilhão principal e, como nada pudesse fazer, comunicou-se pelo telefone com o Ministro da Guerra, informando-lhe a situação. Mais tarde, por intervenção dos comandantes dos dois batalhões, querendo evitar maior sacrifício de vidas depois de horas de luta, os núcleos de resistência legalista renderam-se. Os últimos a serem presos foram o Coronel Afonso Ferreira e os oficiais que com ele se encontravam, pois desmoronou a parte do prédio onde estavam abrigados. Apesar de terem dominado a unidade, os rebeldes não puderam cumprir as ordens de Prestes. É que nessa ocasião tropas da 1ª Região Militar comandadas pelo General Eurico Gaspar Dutra impediam que os comunistas deixassem o quartel.
Intimado a render-se, Agildo Barata negou-se, talvez porque não soubesse que o levante na Escola de Aviação malograra. Diante dessa negativa as tropas legalistas intensificaram os fogos. O quartel converteu-se em enorme fogueira, com o emprego de granadas incendiárias. Era impossível resistir. Pouco depois do meio-dia surgiu uma bandeira branca entre os escombros.

27 Nov 1935 - Campo dos Afonsos.

Simultaneamente, na região do Campo dos Afonsos levantou-se parte da guarnição da Escola de Aviação Militar, vinculada à Aviação do Exército, comandada pelo Tenente-Coronel Ivo Borges e que se localizava à margem da antiga estrada Rio - São Paulo. Delimitava-se com o 1º Regimento de Aviação, comandado pelo Tenente-Coronel Eduardo Gomes, antigo revolucionário de 1922. A segurança de ambas as organizações militares era muito deficiente, pois quase não possuíam muros ou cercas de proteção.
Na Escola de Aviação a propaganda comunista procurava aliciar adeptos, dirigida pelos Capitães Agliberto Vieira de Azevedo e Sócrates Gonçalves da Silva, Tenentes Benedito de Carvalho, Ivan Ramos Ribeiro, Dinarco Reis, Carlos Brunswick França e José Gay da Cunha, o Aspirante Walter José Benjamim da Silva, além de graduados e praças.
Desde setembro de 1935 a Escola vivia um clima de crescente inquietação, com o aparecimento, entre os alunos, de boletins de propaganda comunista. Várias sindicâncias foram realizadas, sem descobrir o responsável. Às vésperas do dia 27 de novembro foi encontrado com o Capitão Sócrates Gonçalves da Silva um pacote com panfletos subversivos. O comandante determinou que o capitão fosse recolhido preso, mas ele desapareceu. Admitindo a anormalidade do que ali se passava, o Tenente-Coronel Borges mandou aumentar a vigilância e proibiu a entrada de qualquer veículo no quartel fora do expediente. Pouco depois das 14 horas, o comandante resolveu fiscalizar pessoalmente o cumprimento de suas instruções. Ele percorria com o Major Bento Ribeiro Carneiro e o Capitão Jorge Gomes Ramos os diversos postos de sentinelas quando observou o automóvel do Capitão Sócrates, em alta velocidade, penetrando por um dos portões da Escola. O sargento comandante da guarda, conivente, facilitara sua entrada.
Logo em seguida ouviram-se tiros, gritos e correrias. Eclodira e rapidamente se alastrara o movimento cuja repressão foi dificultada pela escuridão e pela confusão generalizada. Sucederam-se lances dramáticos, com atos de heroísmo e de covardia. De acordo com Glauco Carneiro, "dois oficiais legalistas, Capitão Armando de Souza e Melo e o Tenente Danilo Paladini, foram mortos na ocasião, diz-se que ainda dormindo, por Agliberto e Ivan".
O mesmo Capitão Agliberto assassinou o Tenente Benedito Lopes Bragança, quando este se encontrava preso, desarmado e incapaz de qualquer reação.
Senhores da situação, de posse de todo o armamento e munição retirados das reservas e do paiol, o próximo passo dos comunistas foi ocupar os hangares, a fim de acionar os aviões e com isso alastrar o movimento. O 1º Regimento de Aviação, com o Tenente-Coronel Eduardo Gomes, conseguiu repelir o assalto, retardando os amotinados até que o General José Joaquim de Andrade manobrasse o Regimento Andrade Neves contra os rebeldes. Às 17 horas os comunistas debandavam em fuga.
Os rebeldes prisioneiros foram colocados no navio Pedro l, transformado em barco-presídio.

Após a derrota da intentona, os agentes soviéticos conseguiram retornar a Moscou, onde escreveram seus relatórios. Foram todos liquidados no Grande Expurgo stalinista de 1937/38. Anleto Locatelli morreu na Guerra Civil Espanhola. A Gestapo matou as agentes Olga Benário e Elise Saborowski. Prestes foi preso no Méier, Rio de Janeiro, em março de 1936, e nessa condição permaneceu até o mês de abril de 1945. Em 1943, mesmo na prisão, foi eleito secretário-geral do Partido Comunista, permanecendo no cargo até 1980.

Relação dos heróis que deram a vida por sua pátria, combatendo o vil inimigo.


Tenente-Coronel:
Misael de Mendonça.
Majores: Armando de Souza e Melo e João Ribeiro Pinheiro.
Capitães: Danilo Paladini, Geraldo de Oliveira e Benedito Lopes Bragança.
2º Tenentes: José Sampaio Xavier e Lauro Leão de Santa Rosa.
2º Sargentos: José Bernardo Rosa e Jaime Pantaleão de Moraes.
3º Sargentos: Coriolano Ferreira Santiago, Abdiel Ribeiro dos Santos e Gregório Soares.
1º Cabos: Luís Augusto Pereira e Antônio Carlos Botelho.
2º Cabos: Alberto Bernardino de Aragão, Pedro Maria Netto, Fidelis Batista de Aguiar, José Hermito de Sá, Clodoaldo Ursulano, Manuel Biré de Agrella e Francisco Alves da Rocha.
Soldados: Luís Gonzaga, Wilson França, Pércicles Leal Bezerra, Orlando Henriques, Lino Vitor dos Santos, João de Deus Araújo, Álvaro de Souza Pereira e Generoso Pedro Lima.


Na Praia Vermelha ergue-se hoje um monumento em honra das vítimas da intentona comunista de 1935.


Transcrito do site do Clube Militar.