quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE DEZEMBRO.

Aniversariam neste mês de dezembro os seguinte veteranos e dependentes:

Dia 01 - 3ºSgt Inf Lic Francisco de ASSIS Tavares Lisboa.

Dia 05 - Sra. Iramaia Pena Bandeira, esposa do 3ºSgt QE da reserva Manoel Valter Lopes dos Santos.

Dia 06 - Cb Inf Lic Valdeci PAIVA da Silva.

Dia 08 – Sra. Adiel Simone Ramos Simão, esposa do 1ºTen Inf R/2 Luiz Miguel Rodrigues Lobo.

Dia 08 - Cb Inf Lic ALVARO Peterson Alves Lima.

Dia 13 – Sra. Luziane Silva Teixeira, esposa do Sd Lic Antonio Gerlayndio Lima TEIXEIRA.

Dia 13 – Sra. Jucilene Barbosa da Silva, esposa do Cb QE Francisco de Sousa FONTINELE.

Dia 18 – 1ºTen Med R/2 Manoel Cordovil Diniz.

Dia 18 - Sd Lic CLEYDSON Lira Porto.

Dia 19 - Cb Com Licenciado Emanuel RAY NEVES Leite.

Dia 20 – Sd Lic José Ribeiro da CRUZ.

Dia 22 - Sd Lic Kleber Alves PARREIRA.

Dia 22 - Sd Lic Jocivaldo SOUSA SILVA.

Dia 22 – Sra. Maria do Socorro Fernandes Teixeira, esposa do 3ºSgt QE da reserva Manuel José Farias Teixeira.

Dia 29 – Cb Inf Lic EYDER Fausto Gonçalves

Dia 29 – Sd Lic Antonio Gerlayndio Lima TEXEIRA.

Dia 29 - Sd Lic GESEM Soares de Azevedo.

Que o Grande Arquiteto do Universo proteja e ilumine os passos dos nossos aniversariantes, que consigam todos os dias paz, saúde, harmonia no lar e êxito nas suas atividades. São os votos da grande família "Veteranos do 53ºBIS".

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

PARA CONHECIMENTO - 27 NOV 1935

Prezados Irmãos e Amigos.

Para aqueles que não vivenciaram os acontecimentos históricos, que só tiveram conhecimento dos fatos por ouvir dizer ou por informações contidas em livros escolares, que muitas vezes foram escritos por pessoas que por motivos sentimentais, ideológicos, financeiros, narraram apenas o que lhes convinha, apresentando uma versão da história, ou parte dela, apresentaremos a seguir noticiários da época e/ou documentos que poderão servir de subsidio para melhor conhecer a verdade da nossa história.

Abraço fraterno.

Castello Branco

Dos três levantes comunistas de 1935, o de Pernambuco foi o mais sangrento, resultando, segundo Glauco Carneiro, "em cerca de 720 mortes, só nas operações da frente do Recife". Quando eclodiu a revolta, encontravam-se ausentes do Estado, em viagem no dirigível Hindemburg LZ-129, o Governador Carlos de Lima Cavalcanti, o comandante da 7ª Região Militar, General Manuel Rabelo, e o comandante da Polícia Militar do Estado, Capitão Jurandir Bizarria Mamede. A ausência dessas autoridades poderia ter comprometido a reação legalista. Isto apenas não ocorreu em virtude de algumas circunstâncias favoráveis. A primeira circunstância foi a antecipação da revolta de Natal, que prejudicou a surpresa do movimento em Recife, encontrando a guarnição alerta e pronta para debelá-lo. A imediata resistência desenvolvida no interior do quartel do 29º Batalhão de Caçadores, a presteza da reação das tropas do Exército em Alagoas e na Paraíba e da Polícia Militar de Pernambuco desfizeram em curto prazo qualquer possibilidade de vitória comunista. Outro fator decisivo para sufocar o levante foi sem dúvida a atuação segura do Secretário de Segurança de Pernambuco, Capitão do Exército Malvino Reis Neto.
Prestes considerava Pernambuco de grande importância para os seus planos, por isso ali localizara a sede do secretariado para o Nordeste, designando para dirigi-lo o ex-Tenente do Exército Silo Soares Furtado de Meireles, homem de sua inteira confiança secundado por João Caetano Machado e Wilson de Souza Fonseca. A ação principal do PCB orientava-se para os operários da Companhia Great Western, uma ferrovia com sede em Jaboatão. No dia 17 de novembro, o Capitão Malvino sofrera um atentado ao procurar impedir uma greve.

Dos três levantes comunistas de 1935, o de Pernambuco foi o mais sangrento, resultando, segundo Glauco Carneiro, "em cerca de 720 mortes, só nas operações da frente do Recife". Quando eclodiu a revolta, encontravam-se ausentes do Estado, em viagem no dirigível Hindemburg LZ-129, o Governador Carlos de Lima Cavalcanti, o comandante da 7ª Região Militar, General Manuel Rabelo, e o comandante da Polícia Militar do Estado, Capitão Jurandir Bizarria Mamede. A ausência dessas autoridades poderia ter comprometido a reação legalista. Isto apenas não ocorreu em virtude de algumas circunstâncias favoráveis. A primeira circunstância foi a antecipação da revolta de Natal, que prejudicou a surpresa do movimento em Recife, encontrando a guarnição alerta e pronta para debelá-lo. A imediata resistência desenvolvida no interior do quartel do 29º Batalhão de Caçadores, a presteza da reação das tropas do Exército em Alagoas e na Paraíba e da Polícia Militar de Pernambuco desfizeram em curto prazo qualquer possibilidade de vitória comunista. Outro fator decisivo para sufocar o levante foi sem dúvida a atuação segura do Secretário de Segurança de Pernambuco, Capitão do Exército Malvino Reis Neto.
Prestes considerava Pernambuco de grande importância para os seus planos, por isso ali localizara a sede do secretariado para o Nordeste, designando para dirigi-lo o ex-Tenente do Exército Silo Soares Furtado de Meireles, homem de sua inteira confiança secundado por João Caetano Machado e Wilson de Souza Fonseca. A ação principal do PCB orientava-se para os operários da Companhia Great Western, uma ferrovia com sede em Jaboatão. No dia 17 de novembro, o Capitão Malvino sofrera um atentado ao procurar impedir uma greve.

O tiro desferido atingiu e matou o 2º Tenente Lauro Leão dos Santos, então no comando de um pelotão que garantia o tráfego ferroviário entre Jaboatão e Recife. A morte provocou profunda revolta entre os companheiros do jovem oficial e deu força motivadora para a reação contra os comunistas, alguns dias mais tarde.
O movimento eclodiu na manhã do dia 24 de novembro, simultaneamente no quartel do 29º Batalhão de Caçadores e no quartel-general da 7ª Região Militar. Ao mesmo tempo, civis armados atacavam as delegacias de polícia de Olinda, Torre, Casa Amarela e a Cadeia Pública. A revolta do 29º Batalhão de Caçadores aquartelado na Vila Militar Floriano Peixoto, em Socorro, foi liderada pelos Segundo-Tenentes Lamartine Coutinho Correia de Oliveira e Roberto Alberto Bomilcar Besouchet e os Sargentos José Avelino de Carvalho, Waldemar Diniz Henriques, Antônio Alves Damasceno e Augusto José Bezerra. Por volta das 9 horas o Tenente Lamartine levantara a 1ª Companhia e procurara prender todos que se lhe opunham, inclusive, após alguma reação, os Capitães Everardo de Barros e Vasconcelos e Frederico Mindelo Carneiro Monteiro. Estes dois oficiais, num golpe de audácia, conseguiram fugir e refugiar-se no Pavilhão do Comando, onde montaram obstinada resistência, fazendo que grande parte das forças rebeldes permanecesse contida no próprio quartel durante o período mais decisivo do combate. Como o 29º Batalhão de Caçadores estivesse a cerca de 18 quilômetros do centro, o Capitão Malvino conseguiu ganhar o tempo necessário para organizar as tropas e impedir a invasão de Recife.
O Tenente Lamartine tentou ainda dirigir-se ao centro da cidade, comandando a vanguarda das forças rebeldes, mas foi detido no Largo da Paz por tropas da Polícia Militar de Pernambuco.
No quartel-general da 7ª Região Militar o Sargento Gregório Lourenço Bezerra, chefiando um grupo de amotinados, deu ordem de prisão aos Tenentes Aguinaldo de Oliveira e José Sampaio Xavier.

Ambos reagiram e quando sacavam as armas foram atingidos por descarga de fuzil, sendo o primeiro gravemente ferido e o segundo morto. Gregório também ferido foi preso pouco depois. Em Olinda, um grupo de civis conseguiu apoderar-se dos pontos estratégicos da cidade, depois de prender o prefeito e outras autoridades. Um pequeno contingente de forças policiais dirigidos pelo delegado Rômulo de Oliveira Leite, entretanto, desbaratou-os rapidamente. Na manhã do dia 25, segunda-feira, ainda havia combate no quartel do 29º Batalhão de Caçadores e no Largo da Paz. Os comunistas instalaram algumas metralhadoras pesadas na torre da igreja de Nossa Senhora da Paz, dificultando o ataque legalista. Para o local seguiu um grupo da Brigada Militar, chefiado pelo Capitão Higino Belarmino. Com a chegada de elementos do 29º Batalhão de Caçadores e de uma bateria de Artilharia da Paraíba, os comunistas pressionados começaram a recuar. Na altura do Engenho de Santana tiveram de enfrentar as forças do 20º Batalhão de Caçadores de Maceió, sendo batidos. Aqueles que conseguiram escapar uniram-se aos remanescentes de Socorro e fugiram desordenadamente para o interior, mas foram perseguidos e presos pelas tropas legais, à frente das quais estava o Major Costa Neto. Na terça-feira, 26, cessara praticamente a luta em Recife e proximidades. Neste mesmo dia, com autorização do Congresso Nacional, o Presidente da República decretou a vigência do estado de sítio em todo o país.

No Rio de Janeiro

O terceiro e mais importante surto subversivo eclodiu no Rio de Janeiro.
Os comunistas prepararam a insurreição em várias unidades militares. Alguns planos que foram posteriormente apreendidos com Harry Berger esclareciam que a rebelião deveria abranger também o Batalhão de Transmissões e o 2º Regimento de Infantaria, na Vila Militar. No Centro de Preparação de Oficiais da Reserva, no Grupo de Obuses, de São Cristóvão e no Ministério da Guerra realizar-se-iam ações de pequena amplitude, baseadas principalmente na audácia de oficiais especialmente selecionados para empreendê-las. Os civis só participariam do combate quando este se estendesse às ruas.
O 3º Regimento de Infantaria, comandado pelo Coronel José Fernando Afonso Ferreira estava aquartelado na Praia Vermelha, onde até 1904 funcionara a Escola Militar. A unidade possuía armamento moderno e seu efetivo era grande - cerca de 1.700 soldados, além de 100 oficiais e 200 sargentos. Desde algum tempo seus quadros vinham sendo infiltrados por comunistas. O Capitão Agildo da Gama Barata Ribeiro, um marxista notório, para lá fora encaminhado a fim de cumprir uma punição disciplinar de 20 dias, mas certamente esse não era o local mais apropriado para recolhê-lo. Agildo participara ativamente das revoluções de 1930 e 32 e posteriormente aderira ao comunismo, tornando-se um dos seus mais ferrenhos adeptos. Ao ingressar no 3º Regimento de Infantaria, em 8 de novembro de 1935, Agildo recebeu a comunicação de Francisco Moésia Rolim para se articular com o Tenente Francisco Antônio Leivas Otero, que liderava a célula do Partido Comunista. Logo assumiu a liderança dos preparativos para o levante, reformulando planos e redistribuindo missões. Em quase todas as companhias do regimento existia pelo menos um elemento em condições de prender os oficiais e as praças legalistas e de assumir o comando no momento oportuno.

Na tarde de 26 de novembro, o 3º Regimento de Infantaria encontrava-se em prontidão por causa dos acontecimentos no Nordeste. Além disto, o comandante da unidade, ao inteirar-se das atitudes suspeitas de alguns oficiais, "ordenara que as companhias e pelotões estacionassem no pátio do quartel ou ficassem de prontidão em seus próprios alojamentos, prontos para reprimir qualquer levante". Nessa mesma tarde o Capitão Agildo recebeu a ordem assinada por Prestes: "O 3º Regimento Popular Revolucionário deverá levantar-se às duas da madrugada de 27 de novembro e a partir de 3 horas deslocar tropas para as proximidades do Arsenal de Marinha e do Palácio do Catete, devendo outras impedir a ação da Polícia Especial e do Batalhão da Polícia Militar da rua São Clemente."
Na hora prevista ouviram-se tiros no pelotão do Tenente Leivas Otero, um dos revoltosos. Era o sinal esperado. Imediatamente os amotinados passaram a aprisionar os legalistas, que diante da surpresa e da rapidez da ação ofereciam pouca ou nenhuma resistência. Todavia, as companhias de metralhadoras dos I e II Batalhões, comandadas pelos Capitães Alexínio Bittencourt e Álvaro Braga, não se intimidaram e responderam ao fogo, estabelecendo-se cerrado tiroteio que alertava os observadores, escondidos nas vertentes dos morros circunvizinhos ao 3º Regimento de Infantaria. O governo foi imediatamente avisado. Nessa ocasião um oficial legalista, o Major Misael de Mendonça, foi atingido mortalmente.
Em companhia de alguns oficiais, o Coronel Afonso Ferreira ficou isolado na cúpula do pavilhão principal e, como nada pudesse fazer, comunicou-se pelo telefone com o Ministro da Guerra, informando-lhe a situação. Mais tarde, por intervenção dos comandantes dos dois batalhões, querendo evitar maior sacrifício de vidas depois de horas de luta, os núcleos de resistência legalista renderam-se. Os últimos a serem presos foram o Coronel Afonso Ferreira e os oficiais que com ele se encontravam, pois desmoronou a parte do prédio onde estavam abrigados.

Apesar de terem dominado a unidade, os rebeldes não puderam cumprir as ordens de Prestes. É que nessa ocasião tropas da 1ª Região Militar comandadas pelo General Eurico Gaspar Dutra impediam que os comunistas deixassem o quartel. Intimado a render-se, Agildo Barata negou-se, talvez porque não soubesse que o levante na Escola de Aviação malograra. Diante dessa negativa as tropas legalistas intensificaram os fogos. O quartel converteu-se em enorme fogueira, com o emprego de granadas incendiárias. Era impossível resistir. Pouco depois do meio-dia surgiu uma bandeira branca entre os escombros.

Campo dos Afonsos.

Simultaneamente, na região do Campo dos Afonsos levantou-se parte da guarnição da Escola de Aviação Militar, vínculada à Aviação do Exército, comandada pelo Tenente-Coronel Ivo Borges e que se localizava à margem da antiga estrada Rio - São Paulo. Delimitava-se com o 1º Regimento de Aviação, comandado pelo Tenente-Coronel Eduardo Gomes, antigo revolucionário de 1922. A segurança de ambas as organizações militares era muito deficiente, pois quase não possuíam muros ou cercas de proteção.
Na Escola de Aviação a propaganda comunista procurava aliciar adeptos, dirigida pelos Capitães Agliberto Vieira de Azevedo e Sócrates Gonçalves da Silva, Tenentes Benedito de Carvalho, Ivan Ramos Ribeiro, Dinarco Reis, Carlos Brunswick França e José Gay da Cunha, o Aspirante Walter José Benjamim da Silva, além de graduados e praças.
Desde setembro de 1935 a Escola vivia um clima de crescente inquietação, com o aparecimento, entre os alunos, de boletins de propaganda comunista. Várias sindicâncias foram realizadas, sem descobrir o responsável. Às vésperas do dia 27 de novembro foi encontrado com o Capitão Sócrates Gonçalves da Silva um pacote com panfletos subversivos. O comandante determinou que o capitão fosse recolhido preso, mas ele desapareceu. Admitindo a anormalidade do que ali se passava, o Tenente-Coronel Borges mandou aumentar a vigilância e proibiu a entrada de qualquer veículo no quartel fora do expediente. Pouco depois das 14 horas, o comandante resolveu fiscalizar pessoalmente o cumprimento de suas instruções. Ele percorria com o Major Bento Ribeiro Carneiro e o Capitão Jorge Gomes Ramos os diversos postos de sentinelas quando observou o automóvel do Capitão Sócrates, em alta velocidade, penetrando por um dos portões da Escola. O sargento comandante da guarda, conivente, facilitara sua entrada.
Logo em seguida ouviram-se tiros, gritos e correrias. Eclodira e rapidamente se alastrara o movimento cuja repressão foi dificultada pela escuridão e pela confusão generalizada.

Sucederam-se lances dramáticos, com atos de heroísmo e de covardia. De acordo com Glauco Carneiro, "dois oficiais legalistas, Capitão Armando de Souza e Melo e o Tenente Danilo Paladini, foram mortos na ocasião, diz-se que ainda dormindo, por Agliberto e Ivan".
O mesmo Capitão Agliberto assassinou o Tenente Benedito Lopes Bragança, quando este se encontrava preso, desarmado e incapaz de qualquer reação.
Senhores da situação, de posse de todo o armamento e munição retirados das reservas e do paiol, o próximo passo dos comunistas foi ocupar os hangares, a fim de acionar os aviões e com isso alastrar o movimento. O 1º Regimento de Aviação, com o Tenente-Coronel Eduardo Gomes, conseguiu repelir o assalto, retardando os amotinados até que o General José Joaquim de Andrade manobrasse o Regimento Andrade Neves contra os rebeldes. Às 17 horas os comunistas debandavam em fuga.
Os rebeldes prisioneiros foram colocados no navio Pedro l, transformado em barco-presídio.

Intentona Comunista.

Após a derrota da intentona, os agentes soviéticos conseguiram retornar a Moscou, onde escreveram seus relatórios. Foram todos liquidados no Grande Expurgo stalinista de 1937/38. Amleto Locatelli morreu na Guerra Civil Espanhola. A Gestapo matou as agentes Olga Benário e Elise Saborowski. Prestes foi preso no Méier, Rio de Janeiro, em março de 1936, e nessa condição permaneceu até o mês de abril de 1945. Em 1943, mesmo na prisão, foi eleito secretário-geral do Partido Comunista, permanecendo no cargo até 1980.

Relação dos herois que deram a vida por sua pátria, combatendo o vil inimigo.

Tenente-Coronel: Misael de Mendonça.
Majores: Armando de Souza e Melo - João Ribeiro Pinheiro.
Capitães: Danilo Paladini, Geraldo de Oliveira e Benedito Lopes Bragança.
2º Tenentes: José Sampaio Xavier e Lauro Leão de Santa Rosa.
2º Sargentos: José Bernardo Rosa e Jaime Pantaleão de Moraes.
3º Sargentos: Coriolano Ferreira Santiago, Abdiel Ribeiro dos Santos e
Gregório Soares.
1º Cabos: Luís Augusto Pereira e Antônio Carlos Botelho.
2º Cabos: Alberto Bernardino de Aragão, Pedro Maria Netto, Fidelis Batista de Aguiar, José Hermito de Sá, Clodoaldo Ursulano, Manuel Biré de Agrella e
Francisco Alves da Rocha.
Soldados: Luís Gonzaga, Wilson França, Pércicles Leal Bezerra, Orlando Henriques, Lino Vitor dos Santos, João de Deus Araújo, Álvaro de Souza Pereira e Generoso Pedro Lima.


Na Praia Vermelha ergue-se hoje um monumento em honra das vítimas da intentona comunista de 1935.

Transcrito do site do Clube Militar.

ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÂO

Como de costume o Comando do 53ºBIS, realizou na área de Garagens da Companhia de Comando e Apoio, antiga CCS, no dia 24 de novembro último, o tradicional “Almoço de Confraternização”. Ao evento participaram os Oficiais e Praças do Batalhão, o Tenente Coronel Josafá Pereira Borges da PM/PA e uma representação da AV/53ºBIS.

Após breve relato das atividades do Batalhão no corrente ano, o Ten Cel Zeni, saudou os aniversariantes do mês corrente, os militares transferidos recém chegados a OM, e os veteranos presentes.


O Ten Cel Zeni faz uma alocução aos seus convidados e a tropa.

A banda do Btl alegrou os presentes tocando várias músicas do repertório nacional, utilizando para isso o novo instrumental recentemente adquirido.

Os Veteranos foram representados pelos seguintes Associados: Oficiais - Cap QAO Rfm Alfredo Cândido CASTELLO BRANCO e Cap Inf R/2 Luiz Miguel Rodrigues LOBO. Sargentos - 3ºSgt QE Res Manoel Valter LOPES dos Santos, 3ºSgt QE Res Manuel José Farias TEIXEIRA, 3ºSgt QE Res Pedro dos Santos LEAL,
3ºSgE Res ZILMO da Silva Guimarães e 3ºSgt QE Res Francisco de ARAÚJO Rodrigues. Cabos - Com Res TIAGO Sima de Moraes e Com Lic Francisco das CHAGAS Cruz Bezerra. Soldado - Int Lic Carlos Alberto MACIEL da Silva.


Representação da Av/53ºBIS







quarta-feira, 16 de novembro de 2011

PARA CONHECIMENTO - 15 NOV 1889 -

Prezados Irmãos e Amigos.

15 de novembro de 1889. Proclamação de República.

Essa tem por finalidade homenagear os brasileiros que em séculos passados lutaram pela liberdade da nossa nação e pela democracia. Foi o inicio para que o povo brasileiro a partir dessa data tivesse o poder de escolher os seus dirigentes. Serve também para lembrar a todos, datas que nos foram ensinadas nos bancos escolares, mas hoje, muitos de nós por algum motivo, não nos lembramos mais.

Abraço fraterno.

Castello Branco

15 de novembro de 1889

“A noite desceu sobre a cidade do Rio de Janeiro. Uma noite igual às outras. (...) A cidade dorme. Dorme Isabel, a princesa, em seu palácio nas Laranjeiras. Dorme também o Conde d’Eu, comandante-geral da Artilharia e marechal do Exército. Dorme arquejante Deodoro, cujo estado de saúde se agravou. Dormem muitos conspiradores, que aguardam chegar o dia 20, data marcada para fazer a república.

Os quartéis, entretanto, estão em atividade. Espalhara-se pela guarnição o boato de que Quintino Bocaiúva e Aristides Lobo tinham sido presos, e que Benjamim Constant e Deodoro da Fonseca também o seriam. Revolta-se o I Regimento.

Por isso, [o Visconde de] Ouro Preto não dorme. Informado, comanda a resistência. Segue para o Arsenal da Marinha e de lá para o Quartel-General, onde se reunirá o Ministério.

Também os conspiradores vão sendo avisados e não pretendem perder a oportunidade. Os alunos da Escola Militar da Praia Vermelha aderem aos republicanos. Benjamim Constant providencia apoio da tropa do quartel de São Cristóvão, que sai às ruas.

Três horas da manhã. Alguém acorda Deodoro e conta-lhe a situação. O velho marechal esquece a doença. Levanta-se, veste-se, arma-se de um revólver. (...)

Próximo ao gasômetro, Deodoro encontra-se com as tropas de São Cristóvão e dirigem-se para o Quartel-General. Em pouco, a sede do Ministério estava sitiada pela artilharia. Deodoro, a cavalo, vê chegar a carruagem de um ministro retardatário, o Barão de Ladário, e manda detê-lo. Ladário reage e cai ferido por uma bala. Mostrava-se a determinação republicana.

Do outro lado, a obstinação dos monarquistas. Ouro Preto pretende resistir. Manda que o Marechal Almeida Barreto assuma a defesa do Quartel-General. Em obediência, Almeida Barreto sai à frente de uma coluna. Defronta-se com Deodoro. Conversam, o monarquista hesita e, por fim, cede. Apoiaria Deodoro. Ouro Preto joga sua última cartada. Em termos ásperos, ordena ao ajudante-general que vá rechaçar os atacantes com os meios de que dispõe. Mas ele lhe responde:

‘Os galões que possuo, Exa., foram ganhos nos campos de batalha e não por serviços prestados aos ministros’. Era Floriano Peixoto.

Ouro Preto, velho homem de Estado, sabe agora que a causa está perdida. Não se rende. Aguarda apenas que Deodoro invada o quartel e decida seu destino. O marechal ataca e não encontra resistência.”

“(...) Deodoro monta outra vez a cavalo e põe-se à frente da tropa. Era a alvorada de 15 de novembro. A notícia da queda do Ministério já começara a circular. Uma multidão se comprimia pelas ruas próximas. Deodoro da Fonseca arranca o quepe e o agita no ar com um grito: ‘Viva a República Brasileira’.

A multidão aplaude. Nenhuma resistência. Estava feita a República.”
(Trechos extraídos do livro Grandes Personagens: História do Brasil, Volume III, da Editora Abril Cultural)