quinta-feira, 29 de outubro de 2009

PARA CONHECIMENTO - RESPOSTA DE UM JUIZ AO LULA.

CARTA PUBLICADA NO ESTADÃO
Carta-resposta de um Juiz ao

Presidente Lula publicada no Estadão.
Veja a carta que um juiz colocou no jornal de hoje:
Carta do Juiz Ruy Coppola (2ºTAC) .


Mensagem ao presidente!

Estimado presidente, assisti na televisão, anteontem, o trecho de seu discurso criticando o Poder Judiciário e dizendo que V.Exa. e seu amigo Márcio, ministro da Justiça, há muito tempo são favoráveis ao controle externo do Poder Judiciário, não para 'meter a mão na decisão do juiz', mas para abrir a 'caixa-preta' do Poder... Vi também V.Exa. falar sobre 'duas Justiças' e sobre a influencia do dinheiro nas decisões da Justiça.

Fiquei abismado, caro presidente, não com a falta de conhecimento de V.Exa., já que coisa diversa não poderia esperar (só pelo fato de que o nobre presidente é leigo), mas com o fato de que o nobre presidente ainda não se tenha dado conta de que não é mais candidato.

Não precisa mais falar como se em palanque estivesse; não precisa mais fazer cara de inconformado, alterando o tom da voz para influir no ânimo da platéia. Afinal, não é sempre que se faz discurso na porta da Volks.

Não precisa mais chorar. O eminente presidente precisa apenas mandar, o que não fez até agora.

Não existem duas Justiças, como V.Exa. falou. Existe uma só.

Que é cega, mas não é surda e costuma escutar as besteiras que muitos falam sobre ela.

Basta ao presidente mandar seu amigo Márcio tomar medidas concretas e efetivas contra o crime organizado.

Mandar seus demais ministros exercer os cargos para os quais foram nomeados.

Mandar seus lí­deres partidários fazer menos conchavos e começar a legislar em favor da sociedade.

Afinal, V.Exa. foi eleito para isso.

Sr. presidente, no mesmo canal de televisão, assisti a uma reportagem dando conta de que, em Pernambuco (sua terra natal), crianças que haviam abandonado o lixão, por receberem R$ 25,00 do Bolsa-Escola , tinham voltado para aquela vida (??) insólita simplesmente porque desde janeiro seu governo não repassou o dinheiro destinado ao Bolsa-Escola .

E a Benedita, Sr. presidente?
Disse ela que ficou sabendo dos fatos apenas no dia da reportagem. Como se pode ver, Sr. presidente, vou tentar lembrá-lo de algumas coisas simples. Nós, do Poder Judiciário, não temos caixa-preta. Temos leis inconsistentes e brandas (que seu amigo Márcio sempre utilizou para inocentar pessoas acusadas de crimes do colarinho-branco).

Temos de conviver com a Fazenda Pública (e o Sr. presidente é responsável por ela, caso não saiba), sendo nossa maior cliente e litigante, na maioria dos casos, de má-fé.

Temos os precatórios que não são pagos.

Temos acidentados que não recebem benefí­cios em dia (o INSS é de sua responsabilidade, Sr. presidente). Não temos medo algum de qualquer controle externo, Sr. presidente.

Temos medo, sim, de que pessoas menos avisadas, como V.Exa. mostrou ser, confundam controle externo com atividade jurisdicional (pergunte ao seu amigo Márcio, ele explica o que é).

De qualquer forma, não é bom falar de corda em casa de enforcado.

Evidente que V.Exa. usou da expressão 'caixa-preta' não no sentido pejorativo do termo.

Juí­zes não tomam vinho de R$ 4 mil a garrafa.

Juí­zes não são agradados com vinhos portugueses raros quando vão a restaurantes.

Juí­zes, quando fazem churrasco, não mandam vir churrasqueiro de outro Estado.

Mulheres de juí­zes não possuem condições financeiras para importar cabeleireiros de outras unidades da Federação, apenas para fazer uma 'escova'.

Cachorros de juí­zes não andam de carro oficial.

Caixa-preta por caixa-preta (no sentido meramente figurativo), Sr. presidente, a do Poder Executivo é bem maior do que a nossa.

Meus respeitos a V.Exa. e recomendações ao seu amigo Márcio.

P.S.: Dê lembranças a 'Michelle'.

(Michelle é a cachorrinha do presidente que passeia em carro oficial)

Ruy Coppola, juiz do 2º Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo, São Paulo.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

PARA CONHECIMENTO E REFLEXÃO - IDADE DO CINISMO.

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Maria Lucia Barbosa

Muito já se falou sobre a idade da razão. Conforme opiniões ela pode chegar aos sete, aos 18, aos 21 anos. Talvez, nunca chegue plenamente, já que o ser humano não é feito só de razão, mas também de emoção. Nunca ouvi falar, porém, na idade do cinismo. No entanto, ao ver o presidente da República soprando alegremente as velinhas de seus 64 anos tentei imaginar em que época de sua vida ele atingiu a idade do cinismo.

Lula da Silva era um animador de greves. Desse trampolim pulou para a política, o palco mais visível do cinismo humano, mas, claro, não o único. Hoje o endeusado Lula, se comparado com suas pregações anteriores, se tornou irreconhecível.

Alguns disseram que Lula, um dos artífices do impeachment de Fernando Collor para se vingar da peça que este lhe pregou ao levar na TV Globo, na sua primeira campanha, a mãe de Lurian, é hoje “amicíssimo” do senador, assim como de José Sarney, de Renan Calheiros, de Paulo Maluf, de tantos outros que outrora o ex-partido da ética abominava. Mas o presidente justifica qualquer amoralismo falando em nome de Cristo, pois afirmou que no Brasil Jesus se aliaria a Judas. O gracejo desrespeitoso deve ter lhe rendido muitas palmas e risos cínicos de seus correligionários e bajuladores.

Lula também apela para o célebre “o que tem demais se todo mundo faz”. Isso foi dito em uma entrevista em Paris quando perguntado sobre o caixa dois de seu partido. Já o prestativo Delúbio Soares rebatizou cinicamente a prática de “recursos não contabilizados”.

Altas doses de cinismo presidencial também vêm a público quando ele diz que não vê nada, não sabe nada sobre as “travessuras” de seus companheiros “aloprados”. No “mensalão” ou compra da base aliada foi assim e assim tem sido quando convém. E sua candidata Dilma deve ter chegado à idade do cinismo, pois repete exemplarmente as lições do chefe. Ela nega o “mensalão”, o encontro com Lina Vieira, o dossiê sobre o casal FHC, etc. Por isso dizem que, se Dilma ganhar teremos o terceiro mandato de Lula da Silva, pois é impressionante o mimetismo dos dois. Alegremente eles seguem em acelerada campanha dizendo que não é campanha.

Os extremados e ardorosos petistas dirão que não citei outros políticos. Arrolar todos aqui seria impossível, precisaria escrever um “Tratado sobre o Cinismo” que englobasse a postura de muitos governadores, deputados federais e estaduais, senadores, membros do Judiciário e demais instituições, políticos nacionais e estrangeiros, figuras eminentes do mundo dos negócios, gente não comum e comum.

Porém, se os grandes cínicos da política fazem tanto sucesso, sendo eleitos e reeleitos, é de se perguntar se a sociedade brasileira já nasceu cínica ou se em algum nebuloso momento atingiu a idade do cinismo. Em todo caso, diante da exacerbação da violência no Rio de Janeiro resta a triste constatação de que padecemos de um cinismo brutal que agrega incompetência galopante, indiferença à dor alheia, banalização da morte, vulgarização da vida, irrelevância da ordem, aceitação do tráfico de drogas, tanto da parte das autoridades quanto dos próprios cariocas e dos brasileiros em geral.

O prefeito Eduardo Paes, ex-ardoroso tucano e hoje conveniente peemedebista, afirmou de volta da Europa, na Folha de S. Paulo de 25/12/09, que: “2014 e 2016 é fácil de resolver; enche de polícia na rua e fica tudo certo”. Para não ficar o dito muito cínico o prefeito carioca acrescentou: “Estou preocupado é com a população que vive agora este dia a dia”. Será que alguém está mesmo preocupado?

Ricardo Noblat mostrou no seu site dados interessantes que vale a pena repetir: “1 - O número de favelas no Rio cresceu de 750, em 2004, para 1.020 neste ano. Cerca de 500 são controladas pelo tráfico. A venda de cocaína rende algo como R$ 300 milhões por ano aos bandidos. 2 – Compete a Polícia Federal combater o tráfico. Quantas vezes este ano ela foi vista escalando morros? 3 – Compete ao governo federal vigiar as fronteiras do país. É ridículo o número de militares ocupados com a tarefa. Faltam equipamentos e gente para fiscalizar o desembarque de cargas nos portos. 4 – Até agosto, para modernizar sua polícia o Rio só havia recebido R$ 12 milhões dos quase R$ 100 milhões prometidos pelo governo federal – 5 Em três anos de governo Sérgio Cabral, o total de investimentos em segurança está orçado em R$ 804.818,00. De fato não mais do que 40% desse dinheiro já foram aplicados”.

No dia 21 deste uma foto macabra estampada em jornais simbolizava a barbárie do tráfico de drogas. Num carrinho de supermercado atirado na calçada jazia o corpo de um homem com marcas de tiros, de tortura, sem um dos olhos. Uma aglomeração composta na maioria por jovens olhava com curiosidade para o que restara do trucidado. Alguns exibiam sorrisos de cínica indiferença. Deviam estar mentalmente culpando a polícia. Sempre se culpa a polícia. Mas, se na polícia como em qualquer instituição há corrupção, existem também policiais dignos, capazes de gestos heróicos.

Deixo, então, aqui uma homenagem aos três policiais que morreram no helicóptero atingido por bandidos, e aos seus colegas de farda que também perderam a vida na guerra do tráfico cinicamente ignorada pelas autoridades.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga. www.maluvibar.blogspot.com

PARA CONHECIMENTO - II ENCONTRO PELA DEMOCRACIA.

II ENCONTRO PELA DEMOCRACIA

Manifesto distribuído ao final do evento.

Os Grupos Patrióticos, abaixo relacionados, reunidos, no período de 7 a 9 de outubro de 2009, para o 2º Encontro pela Democracia, promovido pelo Clube Militar, ao término do evento concluem os trabalhos com o parecer de que a nação brasileira vive momento inusitado de profunda decepção com a política e com os políticos brasileiros.

Sucessivos desmandos, integrados a um contexto revolucionário de esquerda importado do pretérito, ameaçam nossas frágeis estruturas democráticas, vulneráveis à ação de forças que buscam o poder a qualquer preço, diante de uma sociedade letárgica e iludida pela ação deletéria da demagogia e do oportunismo mesquinho de segmentos privilegiados pela circunstância e pelo controle apátrida.

O proposital enfraquecimento das instituições republicanas, através do desequilíbrio dos poderes, tem comprometido de forma acintosa os princípios liberais que sempre nortearam a democracia no Brasil.

A violência tem matado, impiedosamente, pais de família e honestos trabalhadores em todos os recantos do País. Movimentos de desordeiros e foras-da-lei, travestidos de campesinos e rurais, invadem, tomam e destroem a propriedade privada e produtiva sob os olhos complacentes de autoridades hipócritas, despreparadas e lenientes.

A educação pública é de baixo nível e impregnada de vieses ideológicos alheios à índole e à moral cristã do cidadão brasileiro. A malversação criminosa de recursos públicos compromete o desenvolvimento e o bem estar social. A impunidade estimula a corrupção e a compra de consciências, diante da conivência e do interesse dos poderes constituídos.

O sistema público de saúde, falido e corrompido, compara-se aos mais atrasados, desumanos e incompetentes do planeta.

A união em torno de ideais convergentes, subordinados à ética, à moral e ao amor incondicional ao Brasil, é, portanto, necessária e urgente. Torna-se, mais do que nunca, dever cívico de cada cidadão de bem defender os valores liberais, justos, honestos e humanitários, que deram rumo, motivação e forma à nacionalidade brasileira.

A eleição presidencial de 2010 é, por conseguinte, o momento oportuno para iniciar o processo de conscientização e de reação nacional contra as mazelas que corroem, corrompem e comprometem o futuro das novas gerações de brasileiros.

Em vista destas circunstâncias e fazendo apelo aos ditames de consciência e amor cívico que motivaram suas formações, os Grupos Patrióticos aqui reunidos assumem o compromisso de, sob a coordenação do Clube Militar, a Casa da República, perseverar e convergir esforços em torno das ações objetivas e complementares apresentadas, estudadas e debatidas durante o 2º Encontro pela Democracia, de forma a contribuir decisivamente para a reversão do atual quadro político e do rumo traçado pelas forças endógenas e exógenas que, no momento, dominam a condução do nosso destino.

FORO DO BRASIL
GRUPO GUARARAPES
GRUPO INCONFIDÊNCIA
MOVIMENTO VERDE AMARELO – RS
GRUPO TERRORISMO NUNCA MAIS
UNIÃO NACIONALISTA DEMOCRÁTICA
ASSOCIAÇÃO DO VOTO DEMOCRÁTICO DISTRITAL
FAROL DA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA
MOVIMENTO ENDIREITA BRASIL
HÁ UM LIMITE PARA TUDO


PARA CONHECIMENTO - OS NOSSOS PARLAMENTARES CONTINUAM OS MESMOS.

COLUNA - Brasília-DF

Luiz Carlos Azedo

Com Guilherme Queiroz


Torpedo


O projeto de construção do submarino nuclear da Marinha está ameaçado de naufragar na beira da praia, por causa da Comissão Mista de Orçamento do Congresso. Contrariados com o corte nas emendas parlamentares, deputados da base ameaçam torpedear o programa de construção de submarinos da Marinha em parceria com a França, orçado em R$ 19 bilhões.

PARA CONHECIMENTO E REFLEXÃO - APARELHAMENTO DAS FFAA: QUAL?

Aparelhamento das Forças Armadas: qual?


SÉRGIO PAULO MUNIZ COSTA


Intenta-se hoje a mais profunda intervenção política na área militar já vista na tão decantada história republicana do Brasil.

Enquanto usa sua maioria parlamentar para defletir uma miríade de polêmicas, o governo federal vai fazendo avançar sem resistências um assunto que trará consequências duradouras à vida política no país: a missão, o emprego e a estruturação das Forças Armadas.

Sob a justificativa de seu aparelhamento e o guarda-chuva pseudopolítico da subordinação dos "militares ao poder civil", intenta-se a mais profunda intervenção política na área militar já vista na tão decantada história republicana do Brasil.

A moldura desse quadro estava pronta havia tempos. Os ressentimentos de toda sorte em relação ao regime militar, a ânsia dos poderosos de cada momento em exibir obediência castrense e os interesses estrangeiros em formatar nossa estrutura de defesa segundo suas conveniências ambientaram o mal disfarçado projeto hegemônico de longo prazo que agora se estende às Forças Armadas.

Um simples acompanhamento do planejamento e da execução orçamentários permite verificar que o Ministério da Defesa extrapolou em muito, há tempos, as atribuições previstas na lei de sua criação.

Mas foi no início do segundo mandato presidencial que se inaugurou uma nova escalada de confrontação com as Forças Armadas, em particular com o Exército.

Alguns ministros depois -novos titulares de pastas criadas e inventadas-, foram enviesadamente apresentadas medidas caudatárias de uma Estratégia Nacional de Defesa que não se coadunam com a Política Nacional de Defesa, alteram as condições de cumprimento da missão constitucional das Forças Armadas e dão ao poder político condições de intervir partidariamente na estrutura militar, um pesadelo erradicado da vida pública brasileira há mais de 40 anos.

A inauguração da atual República em 1985 foi a única na história do Brasil que não se deu por um golpe de Estado, e isso se deveu, em boa parte, ao apartidarismo das Forças Armadas.

Ao contrário do que a maioria dos analistas costuma apontar, foi durante o regime militar que elas se afastaram da política partidária e se profissionalizaram definitivamente.

Deixar para trás o salvacionismo das primeiras décadas do século 20, as correrias de 1920 e 1930, o golpe de 1937 e a intervenção pela retomada democrática em 1946, deteriorada com a instabilidade dos anos 1950, que culminou na ruptura de 1964, foi uma consistente evolução.

É compreensível que governos atuem ideologicamente, explorando oportunidades de aperfeiçoamentos sociais, políticos e econômicos. Mas não é razoável implementar modificações na estrutura do Estado que colidam com a evolução histórica do país e tenham o potencial de trazer instabilidade. Muito menos sensato é introduzir os objetivos de grupos de pressão hospedados no governo como variáveis da complexa equação da defesa nacional.

A alguns causará estranheza isso estar acontecendo, acomodados na percepção de que a questão é afeta aos militares.

Além de não se tratar de uma exclusividade, é fácil verificar na leitura da Estratégia Nacional de Defesa que ela foi redigida à revelia e mesmo em contraposição a ponderações de comandos das Forças Armadas.

Alegações de tomada de modelos estrangeiros não resistem à mais elementar comparação, considerada a irrelevância político-estratégica de uns e a política do "faça o que eu digo, mas não o que eu faço" de outros.

De fato, o emprego das Forças Armadas como elemento vital para a preservação da soberania e da democracia no Brasil está sendo alterado pelo governo em exercício, e não cabe aos militares questioná-lo.

Àqueles que não podem evitar um sorriso de satisfação diante dessa situação, porque comemoram a subordinação do "poder militar ao civil" ou porque se comprazem nos seus sentimentos de revanche, cabe lembrar que o estamento militar se subordina ao poder político em qualquer regime, situação ou direção.

Se evoluímos como democracia responsável e consolidada, além dos arautos do governo, cabe à classe política se pronunciar quanto ao aparelhamento das Forças Armadas que realmente interessa ao Brasil.

SÉRGIO PAULO MUNIZ COSTA é historiador. Foi delegado do Brasil na Junta Interamericana de Defesa, órgão de assessoria da OEA (Organização dos Estados Americanos) para assuntos de segurança hemisférica.


Fonte: Folha de São Paulo - Resenha on-line - CComSEx.

PARA CONHECIMENTO - PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO.


Isenção do imposto de renda para militares inativos e pensionistas

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 413, de 2009

(Do Sr. Dr. Marcelo Itagiba)

Inclui o inciso XI no §3º e o §4º no art. 142 da Constituição Federal
para prever a imunidade dos proventos de inatividade dos militares e
as pensões militares ao imposto sobre a renda e proventos de qualquer
natureza, extensível aos membros das Forças Auxiliares do Exército
Brasileiro.

Art. 1º O art. 142 da Constituição Federal passa a vigorar acrescido
dos seguintes dispositivos:
“Art. 142………………………………………………………………………………..
XI – os proventos de inatividade do militar e as pensões militares são
imunes ao imposto de que trata o inciso III do art. 153 desta
Constituição (NR)”
§4º A imunidade de que trata o inciso XI do §3º é extensível aos
membros das Forças Auxiliares do Exército.”

Art. 2º Esta emenda passa a vigorar no ano subseqüente ao da sua
publicação.

JUSTIFICAÇÃO
Já tomamos a iniciativa de deflagrar a discussão acerca da necessidade
de bem remunerar os membros de nossos quadros de Militares das Forças
Armadas por intermédio da PEC 245, de 2008, em que fica patente a
natureza peculiar das atividades de toda a categoria que justificam o
reconhecimento de que esses profissionais devem receber subsídios.

Por meio da presente proposta de emenda à Constituição pretendemos ir
além, apresentando mais uma distinção da categoria dos militares em
face das demais, qual seja, a imunidade dos proventos de inatividade
dos militares e as pensões militares ao imposto sobre a renda e
proventos de qualquer natureza.

Pautamo-nos em justificativas apresentadas pelo próprio Poder
Executivo que, por meio da EM nº 152, de 25 de março de 1996,
encaminhada pela Mensagem 246, de mesma data, justificando o Projeto
de Emenda Constitucional que tomou o nº 338, de 1996, e que deu origem
à Emenda Constitucional em referência, de nº 18, reconhece que “o
perfil da profissão militar é a defesa da Pátria, tendo por isso
peculiaridades inigualáveis com outras categorias”.

Por tudo isso, o Poder Executivo reconhecendo, à época, que “a
atividade militar transcende o serviço público, qualificando-o como
imprescindível, insubstituível e peculiar”, é que tomou a iniciativa
de tratá-los de forma autônoma, em capítulo próprio da Carta Maior, a
fim de possibilitar-lhes contrapartida própria já que decorrente de
imposições e deveres que vão muito além das responsabilidades
assumidas pelos servidores públicos civis, envolvendo, em prol da
Pátria, a disponibilização de suas próprias vidas.

Dentre outras tantas peculiaridades, há uma que coloca o militar em
situação de grande desvantagem em relação aos civis: dente outros, a
perda do direito à moradia pelos militares da ativa quando são levados
à reserva. A imunidade dos proventos de inatividade ao imposto de
renda seria, pois, uma forma de compensar esta efetiva redução
remuneratória, após toda uma vida de dedicação à Pátria.

O mesmo se diga quanto aos policiais e bombeiros militares, as ditas
forças de segurança pública das unidades federativas que têm por
função primordial, respectivamente, a polícia ostensiva e a
preservação da ordem pública nos Estados brasileiros e no Distrito
Federal e a execução de atividades de defesa civil (artigo 144 da
Constituição Federal de 1988). E, estando submetidas a condições
similares às descritas como fundamento para a imunidade ora proposta
aos membros das Forças Armadas, devem ser também dela destinatárias.

Assim, estando assentado na própria Lei Fundamental de nosso Estado
Democrático de Direito a circunstância de haverem peculiaridades nas
atividades militares que as tornam distintas em essência e finalidade,
e que, por isso, devem ser encaradas e tratados de forma diferente,
conto com o apoio dos pares para aprovar a presente Emenda à
Constituição a fim de dar aos Militares mais esse justo reconhecimento
da importância do trabalho que exercem em prol da defesa da Pátria, da
garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer
destes, da lei e da ordem.

Sala das Sessões, 30 de setembro de 2009.

MARCELO ITAGIBA
Deputado Federal – PMDB/RJ

PARA CONHECIMENTO - NOTA DO CLUBE MILITAR.

NOTA DO CLUBE MILITAR

Leiam com atenção este comunicado, que muito provavelmente não será publicado na imprensa.



EM SE COMPRANDO TUDO DÁ … VOTOS

Os homens são tão simplórios, e se deixam de tal forma dominar pelas necessidades do momento, que aquele que saiba enganar achará sempre quem se deixe enganar.(Maquiavel)

Nunca na história deste país se fez tão pouco caso da honra, de tal maneira se desprezou a ética, tanto se usou de meios escusos para corromper, para enlamear instituições, para comprar consciências. A amarga sensação que fica é a da total perda, por parte de um grande número de homens públicos, de qualquer noção de honestidade, de dignidade, de honradez.

O atual governo, contrariando todos os princípios apregoados enquanto estava na oposição, abandonou completamente o decoro no trato da coisa pública e partiu para o uso de um verdadeiro rolo compressor, comprando tudo e todos a sua volta, desde que possam, de alguma forma, interferir em seus objet ivo s.

Recordemos o esquema do mensalão, quando um grupo de aliados do Presidente, gente de dentro do governo, usou meios escusos para organizar a maior quadrilha jamais montada em qualquer lugar do mundo, com o objet ivo de comprar o apoio de parlamentares e, em última instância, perpetuar no poder seu grupo político.

O então Procurador-geral da República, Dr Antônio Fernando de Souza, apresentou uma denúncia contundente contra os principais envolvidos no escândalo. Ficou de fora o Presidente da República que alegou desconhecer o esquema. Em termos jurídicos, a desculpa valeu. O Procurador-geral retirou-o da denúncia por não ter encontrado evidências firmes de seu envolvimento. Agora, firulas jurídicas à parte, parece pouco provável que alguém, dotado de capacidade de reflexão, tenha acreditado na história. A ser verídico o desconhecimento, cairíamos na dúvida que, à época, circulou na internet: será que temos um Presidente aparvalhado, incapaz de entender fatos que acontecem ao seu redor, protagonizados por seus mais íntimos colaboradores?

Em outra vertente, há o Bolsa Família, sem dúvida o maior programa de compra de votos do mundo. Trata-se de um programa que gera dependência, antes de estimular o desenvolvimento humano. As pessoas atendidas, recebendo o benefício sem nenhuma necessidade de contrapartida, ficam desestimuladas até de buscar emprego. Mesmo a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) chegou a afirmar que o programa “vicia” e que deixa os beneficiários “acomodados”.

Não é que alguém seja contra a minorar a aflição de quem tem fome. O problema é que o programa parte de uma premissa falsa ao confundir pobreza com fome. A esses últimos é mais do que justo assistir com recursos públicos. Aos pobres, a melhor ajuda que o governo poderia dar é investir corretamente em educação. Mas não, confundindo conceitos, prefere manter um Bolsa Família hiperdimensionado, gastando recursos que fazem falta à educação, uma vez que, assim como está, o retorno nas eleições, em termos de votos, tem sido muito compensador.

A comprovação de que não são todos os pobres no Brasil que estão famintos veio de uma pesquisa do IBGE, realizada em 2004 – Pesquisa de Orçamentos Familiares. Em uma parte dessa pesquisa, ficou constatado que o índice de pessoas abaixo do peso estava menor do que aquele considerado normal pela OMS. E, para a perplexidade dos que acenam com a necessidade de combater a fome para manter e ampliar o programa, verificou-se que, entre nós, a obesidade é um problema mais crítico do que a fome.

Não satisfeito em aliciar parlamentares para sua base de sustentação política e populações desassistidas para aumentar suas possibilidades eleitorais, o governo trata, também, de evitar qualquer problema nas ruas, em termos de manifestações públicas de desagrado contra os muitos desvios de ética praticados por seus correligionários e aliados. Nada melhor, então, do que colocar a União Nacional dos Estudantes igualmente em seu balcão de negócios.

É assim que o governo, da mesma forma que faz com sindicatos, resolveu patrocinar a UNE. As verbas federais, dessa forma, passaram a irrigar o movimento estudantil, seja em termos de patrocínio, como aconteceu em seu último congresso nacional, seja com a destinação de alguns milhões para a reconstrução de sua sede, seja, ainda, com o pagamento de generosas “mesadas” a seus dirigentes.

Com isso, foi neutralizado o espírito combat ivo que era a marca do movimento estudantil e eliminou-se toda possibilidade de agitações de rua indesejáveis. Um exemplo disso ocorreu no referido congresso, quando houve um protesto contra a CPI da Petrobras. Em outros tempos, seria a UNE a primeira a se mobilizar para exigir a completa elucidação dos fatos. Agora, sem sequer conhecer os resultados de uma CPI que nem começou, faz o protesto. Passam por cima da necessidade de se investigar denúncias de irregularidades em uma empresa cujo maior acionista é o governo, em um congresso que era patrocinado por esse mesmo governo. E o presidente da UNE tem a desfaçatez de dizer que não vê nada de errado nisso.


Com a prática da compra indiscriminada de todos que possam atrapalhar os desígnios do governo, este foi perdendo todos os escrúpulos. Conseguindo manter níveis elevados de popularidade, julga-se acima do bem e do mal, capaz de tudo, inclusive de defender crimes praticados por aliados, pouco se importando com a ética e com a moralidade pública. Pouco se importando com a evidência de que está corrompendo os brios de toda uma nação que, em um dia não tão distante, teve orgulho de se proclamar brasileira.

Gen Ex GILBERTO BARBOSA DE FIGUEIREDO

Presidente do Clube Militar


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

PARA REFLEXÃO - A VIAGEM DA SUA VIDA.



A VIAGEM DE SUA VIDA.

Aprecie a viagem; não há bilhete de volta!

George Carlin sobre envelhecer!

(Absolutamente brilhante)




Pontos de vista de George Carlin sobre envelhecer



Você sabia que a única época da

nossa vida em que gostamos de ficar velhos é quando somos crianças? Se V. tem menos de 10 anos, V. está tão excitado sobre envelhecer que pensa em frações.


Quantos anos V tem? Tenho quatro e meio! Você nunca terá trinta e seis e meio. Você tem quatro e meio, indo para cinco! Este é o lance!


Quando V. chega à adolescência, ninguém mais o segura. V. pula para um número próximo, ou mesmo alguns à frente.


'Qual é sua idade?'

'Eu vou fazer 16!' Você pode ter 13, mas (tá ligado?) vai fazer 16!


E aí chega o maior dia da sua vida! Você completa 21! Até as

palavras soam como uma cerimônia: VOCÊ ESTÁ FAZENDO 21.

Uhuuuuuuu!


Mas então V. 'se torna' 30.

Ooooh, que aconteceu agora? Isso faz V. soar como leite estragado! Êle 'se tornou azedo'; tivemos que jogá-lo fora. Não tem mais graça agora, V. é apenas um bolo azedo. O que está errado? O que mudou?


V. COMPLETA 21, V. ' SE TORNA ' 30, aí V. está ' EMPURRANDO ' 40.


Putz! Pise no freio, tudo está derrapando! Antes que se dê conta, V. CHEGA aos 50 e seus sonhos se foram.


Mas, espere! Você ALCANÇA os 60. V. nem achava que poderia!

Assim, V. COMPLETA 21, V. 'SE TORNA' 30, 'EMPURRA' os 40,

CHEGA aos 50 e ALCANÇA os 60.


Você pegou tanto embalo que BATE nos 70! Depois disso, a coisa é na base do dia-a-dia; 'Estarei BATENDO aí na 4ª. feira!'


Você entra nos seus 80 e cada dia é um ciclo completo; V. bate no lanche, a tarde se torna 4:30; V. alcança o horário de ir para a cama. E não termina aqui. Entrado nos 90, V. começa a dar marcha à ré; 'Eu TINHA exatos 92.'


Aí acontece uma coisa estranha. Se V. passa dos 100, V. se torna criança pequena outra vez. 'Eu tenho 100 e meio!'

Que todos Vocês cheguem a um saudável 100 e meio!!



COMO PERMANECER JOVEM

Livre-se de todos os números não-essenciais . Isto inclui idade, peso e altura. Deixe os médicos se preocupar com eles. É para isso que V. os paga.
Mantenha apenas os amigos alegres. Os ranzinzas só deprimem.


Continue aprendendo. Aprenda mais sobre o computador, ofícios, jardinagem, seja o que for, até radio-amadorismo.


Nunca deixe o cérebro inativo. 'Uma mente inativa é a oficina do diabo'. E o nome de família do diabo é ALZHEIMER .

Aprecie as coisas simples.


Ria sempre, alto e bom som! Ria até perder o fôlego.


Lágrimas fazem parte. Suporte, queixe-se e vá adiante. As únicas pessoas que estão conosco a vida inteira somos nós mesmos. Mostre estar VIVO enquanto estiver vivo.


Cerque-se daquilo que ama,
seja família, animais de es
timação, coleções, música, plantas, hobbies, seja o que for. Seu lar é seu refúgio.


Cuide da sua saúde: se estiver boa, preserve-a. Se estiver instável, melhore-a. Se estiver além do que V. possa fazer, peça ajuda.


Não 'viaje' às suas culpas. Faça uma viagem ao shopping, até o município mais próximo ou a um país no exterior, mas NÃO para onde V. tiver enterrado as suas culpas.


Diga às pessoas a quem V. ama que V. as ama, a cada oportunidade.

E LEMBRE-SE SEMPRE:

A vida não é medida pela quantidade de vezes que respiramos, mas pelos momentos que nos tiram a respiração.






domingo, 18 de outubro de 2009

PARA CONHECIMENTO - EXÉRCITO EXTINGUE HOSPITAIS - NOTA DO CComSEx.

NOTA PARA IMPRENSA EXPEDIDA PELO COMANDO DA
2ª BRIGADA DE CAVALARIA MECANIZADA – URUGUAIANA-RS

O Comandante da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, autorizado pelos Comandos enquadrantes, informa que o Comandante do Exército, ouvidos o Estado Maior do Exército e o Departamento Geral do Pessoal, resolveu, no âmbito de uma série de medidas constantes do Plano de Revitalização do Serviço de Saúde, transformar, a partir de 1º de janeiro de 2010, o Hospital de Guarnição de Uruguaiana em Posto Médico de Guarnição Tipo III. Essa medida foi estabelecida por meio de Portaria do Comandante do Exército, de 07 de outubro de 2009. O P Med Gu tipo III de Uruguaiana será considerado Organização Militar de Saúde (OMS), nível subunidade, sem autonomia administrativa, ficando, para esse fim, subordinado à 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada. Permanecerá ocupando as instalações físicas do Hospital de Guarnição de Uruguaiana. O Posto Médico integrará o Sistema de Saúde do Exército, com a missão de prestar assistência à saúde, em regime ambulatorial, aos militares e servidores civis do Exército, na ativa ou na inatividade e respectivos dependentes, assim como aos pensionistas definidos em lei, na guarnição onde se localiza. Outra portaria, da mesma data, define a oferta básica de atendimento, em tempo de paz, de especialidades e áreas de atuação médicas, farmacêuticas e odontológicas, nas organizações de saúde e postos médicos. Com a nova organização, no Posto Médico Tipo III de Uruguaiana, as seguintes especialidades estarão previstas na área de Medicina: clínica médica, ginecologia-obstetrícia e pediatria, acrescidas de apoio ao diagnóstico por imagem (radiologia e ultrassonografia); na área de Farmácia: análises clínicas; e na área de Odontologia: dentística restauradora, endodontia, periodontia, prótese e odontopediatria.

Fonte: Resenha do Exército de 17 Out 2009 CComSEx

PARA CONHECIMENTO EXÉRCITO EXTINGUE HOSPITAIS NO SUL.

EXÉRCITO EXTINGUE TRÊS HOSPITAIS NO SUL E PREJUDICA DEZESSEIS MIL PESSOAS.

15 de outubro de 2009

Ricardo Montedo

Canetaço

Repercute nas guarnições do interior do Rio Grande Sul a decisão do Comandante do Exército, General Enzo, que extinguiu num só canetaço os hospitais militares de Santo Ângelo, Cruz Alta e Uruguaiana, transformando-os em postos de saúde.

As três cidades possuem diversas unidades militares e, além do pessoal da ativa, abrigam inativos, pensionistas e dependentes de militares, o que eleva aos milhares o número de atendidos pelo Fundo de Saúde do Exército (FUSEX).

A medida atinge também os municípios de cada região atendidos pelos hospitais, como Itaqui, Quaraí, Ijuí, Passo Fundo, Santa Rosa e São Luiz Gonzaga. Cerca de dezesseis mil usuários serão prejudicados pela decisão do Comando do Exército.

A limitação drástica da capacidade de atendimento, em face da transformação dos hospitais em simples postos de saúde, é fator de grande insegurança para a família militar, pois diversos serviços deixarão de ser disponibilizados, como cirurgia, cardiologia e ortopedia, além da internação.

Isso vai submeter milhares de contribuintes do FUSEX, entre os quais muitas crianças e idosos, a enfrentar viagens de mais de cem quilômetros para buscar atendimento especializado e internação nos hospitais militares remanescentes.

Pacote inexplicado

A medida faz parte de um pacote de atos que reestruturam o serviço de saúde do Exército, publicados no último dia 09 no Boletim da Força, sem consulta prévia ao público atingido pela medida ou levantamento das dificuldades que a extinção dos hospitais acarretarão as famílias. Também não foi dada explicação alguma pelos comandos militares locais ou pela 3ª Região Militar, de Porto Alegre, a qual os hospitais extintos são subordinados.

O exemplo que vem de cima

Pelo visto, os generais seguem a mesma linha adotada pelo Ministro Nelson Jobim, que não dá a menor pelota aos altos coturnos na hora de tomar as decisões mais relevantes , como no caso da reestruturação das Forças Armada, que prevê a extinção de diversos cargos do generalato ou na compra dos caças Rafale, já decidida e anunciada pelo presidente Lula.

Nesses casos, os protestos tomam a forma de murmúrios para a imprensa, em “off”, revelando o conformismo dos chefes militares que, ao fim e ao cabo, vislumbram logo adiante uma vaga no STM ou assento no conselho de administração de uma grande estatal, o que lhes renderá polpudos dividendos.

Intranquilidade

Assistindo a inação de seus chefes, a tropa, com seus salários baixos, material precário, sem comida, sem motivação e fazendo das tripas, coração para manter um grau mínimo de eficiência, tem que suportar também a extinção de hospitais, que expõe as famílias a uma situação de fragilidade, enquanto os intranquilos profissionais militares dedicam-se diuturnamente a cumprir sua missão constitucional, pelo bem do Brasil.

Fonte: http://montedo.blogspot.com/2009/10/exercito-extingue-tres-hospitais-no-sul.html