sábado, 21 de novembro de 2009

PARA CONHECIMENTO - EXTRADIÇÃO DE CESARE BATTISTI.

Transmito para vocês a Msg para mim enviada, são palavras de um velho Chefe Militar que como nós se preocupa com a atual posição politica do Brasil e ve com tristeza os desmandos e as aberrações cometidas pelos nossos governantes.

Alfredo Cândido Castello Branco


O “EFEITO” BATTISTI"

Diante do “imbróglio” Cesare Battisti, impõe – se algumas reflexões sobre as Instituições, o cheirume de suas entranhas e o cerne do seu “julgamento”.

De início, um olhar sobre o STF.

Representando o Poder Judiciário, ao deliberar pela extradição do terrorista, mas abrindo mão da decisão final para a alçada do Executivo, ele desnuda o que o Brasil já sabe, o tripé da Gestão Pública, constituída pelos três poderes da República, é totalmente manco.

Não é a toa que a “preferência nacional” a cada dia está mais grandiloqüente. Ele manda e desmanda e, aparentemente, não há limites para os seus superlativos feitos e incontáveis bazófias.

Assim, decidida a extradição, ao repassar para o Executivo a palavra final, o STF, um poder independente (?), se subordina à decisão de outro Poder. O obtuso magistrado, entretanto, busca, ainda, brechas jurídicas para a libertação de Battisti.

A pretensão soa como um acinte ao deliberado pela Suprema Corte que deveria ser a última instância para o trato do assunto. Chega a ser ofensivo, e mesmo desmoralizante a vil tentativa.

O subterfúgio, de fato, mais parece um jogo de cena para embromar a esquerda agressiva, quando de fato, a metamorfose, para não sujar a sua barra no cenário internacional deverá endossar a extradição.

O Ministro da Justiça, em vias de ser traído por aquele que sempre avalizou suas arbitrárias decisões (os dois cubanos, as ações da PF contra os não – índios, o Battisti...), deverá ter em retorno, a promessa de que o seu guru encimará inúmeras vezes, o seu palanque de candidato ao Governo do Rio Grande do Sul. Será a compensação pelo revés.

Quanto ao Poder Legislativo sua subserviência confirma a regra.


No desvairado Congresso é constante a comprovação da leniência de seus membros. Inventivos, capazes de tudo, eles são useiros e vezeiros em propor tretas de corar frade de pedra. Assim, um energúmeno, membro do Congresso convidou, “vamos fazer uma visita de apoio ao terrorista Battisti na prisão? A proposta poderia ser vomitada por qualquer um, pois “o homem é uma caixinha de surpresas”.

Até aí, nada demais, a questão é que diversos parlamentares acolhem com grado a esdrúxula idéia, e lá vão eles, alegres e rutilantes, prontos para cumprir mais um deleitoso sacrifício em nome da justiça. Battisti, maravilhado exulta com as adesões à sua soltura, e não tem palavras. É só agradecimentos. Poderia dizer, olhando o passado, "valeu à pena".

Mas a derradeira reflexão refere – se às acusações contra o Battisti. Afinal, foi julgado por assassinar cidadãos italianos? Crimes não ideológicos? Ou ideológicos?

Ah! Se ideológicos, estão justificados? O princípio vale para qualquer ideologia?

Não. Então, só para os de credo marxista?

Agora, entendemos. E viva a justiça dirigida ou a injustiça justificada.

Como diria um cínico bandido “se a justiça prevalecesse, qual seria a graça?”

Brasília, DF, 20 de novembro de 2009

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

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