quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

PARA CONHECIMENTO - DESAGRAVO.

Ainda sobre os acontecimentos ocorridos na AMAN por ocasião da solenidade de entrega de espadas aos Aspirantes da Turma Presidente Emílio Garrastazu Médici. Motivado pelo pronunciamento do MD.

Desagravo

16 de dezembro de 2010

Prof.ª Aileda de Mattos Oliveira
(Membro da Academia Brasileira de Defesa)


A comparação que se faz entre as pessoas públicas não se restringe ao campo da competência e da ação, estende-se ao do comportamento e ao da ética profissional.
Levando-se em conta tais parâmetros comparativos, sequer se pode pôr na mesma linha avaliativa um presidente do Governo Militar e os de outros governos que o sucederam, principalmente este disrítmico e inconsequente Lula.
Não se poderia esperar que um rústico na presidência tivesse a visão de incorporar ao seu bando (porque ‘equipe’ não é condizente com o seu perfil) pessoas de gabaritada competência e de esmerada educação.

Não são os estudos acadêmicos que transformam um ignorante em sábio. Não é o conhecimento das leis que faz de um jurista um justo. Daí, estarmos a exigir comedimento e respeito às normas hierárquicas, que regem um povo, até mesmo medianamente civilizado, a destemperados espécimes, inflados da vaidade que lhe concede o poder. A fatuidade desses membros das altas esferas governamentais tenta encobrir a incompetência gerencial que é comum num conjunto de eleitos a cargos públicos, de acordo com o maior ou menor grau de sabujice, em detrimento da capacidade administrativa.
Daí, surge a inveja aos militares. Foi justamente o
Presidente Médici, um presidente militar de ontem que deixou a marca do desenvolvimento sobre o qual sapateia como dono do terreno o incompetente presidente de hoje. Por esta razão, o cabeça-chave do MD, não conseguindo entender esta, para ele estranha, fidelidade da Força Terrestre aos ideais de Caxias, autopromoveu-se a general, quem sabe, para entendê-la melhor. Esqueceu-se de que não é a farda e a patente que faz o militar, mas a sua relação de anos de estudo da História do País, das realizações de seus antepassados e da análise de seus feitos, da consolidação de objetivos em prol do bem maior que é a Nação, com a qual se identifica e se liga por um elo de efetivo e afetivo comprometimento com a sua soberania. Tudo isso ignora o petulante ministro. Por esta razão, nas efemérides tão caras aos militares, penetra na cena como histrião a fim de empanar o brilho das solenidades, cuja disciplina e ritual custa-lhe aceitar.
Ao clamar, na AMAN, aos Aspirantes-a-Oficial, que o “Exército deve esquecer o passado”, por terem elegido o Presidente Emílio Garrastazu Médici a patrono da Turma, tinha por objetivo inundar o ambiente com a sua irascível
e desajustada atitude e, principalmente, levar ao esquecimento de que ele, ministro, fraudou a Constituição numa outra fase de sua não tão límpida trajetória política.
Para deixar mais atordoado o ministro, que nada entende das lides da caserna, mesmo enfurnado num uniforme camuflado quatro estrelas, é bom que saiba que o Pres. Médici foi homenageado
três vezes neste ano de 2010, justamente por servir ao Brasil, desenvolvendo-o em todas as áreas da vida pública, e pasme, senhor ministro, sem corrupção.
Isso é incompreensível a um membro do governo mais corrupto, e aqui sem alusão, da história deste país
.


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