sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

PARA CONHECIMENTO - ENGENHARIA DO EB A CAMINHO.


Embora atrazadas devido a legislação ora em vigor, as FFAA conseguiram chegar as áreas de calamidade para prestar auxilio a população. Novamente empenhadas a MB, o EB e a Aér prestam serviço à população brasileira, auxiliando nossos irmãos envolvidos no pior desastre natural ocorrido em terras brasileiras. Os militares nas suas áreas de operação transladam pessoas, socorrem vítimas, levam comida, água, roupa e material de higiene aos necessitados, vacinam a população, medicam e hospitalisam.
Helicópteros, hospital de campanha, viaturas, pontes e grande número de OOMM, estão sendo empenhados.
Parabéns aos nossos irmãos de armas, designados para cumprir essa ardua missão.

Abraço fraterno

Castello Branco

COMBOIO MILITAR GAÚCHO TRANSPORTA PONTE PARA RECONSTRUÇÃO

Militares deixam Cachoeira do Sul rumo à região serrana do Rio


Pouco depois das 6h30min, o primeiro comboio do 3º Batalhão de Engenharia e Combate, sediado em Cachoeira do Sul, começou a viagem rumo à região serrana do Rio de Janeiro. Ao todo, 44 militares se deslocam para o estado fluminense a fim de ajudar na reconstrução das cidades devastadas pela enxurrada da última semana.

O primeiro comboio transporta uma ponte Compact 200, com capacidade de transpor vãos de até 60 metros e suportar 55 toneladas de carga em sua extensão. Após montar a estrutura, os militares retornarão para Cachoeira do Sul, deixando o equipamento sob a responsabilidade do Batalhão-Escola de Engenharia, sediado em Santa Cruz, no Rio de Janeiro.

A viagem deve durar quatro dias, com pernoites em Tubarão, Curitiba e Pindamonhangaba.

Os militares viajam em um jipe, três bitrens (combinação de dois semi-reboques) e um caminhão. O comboio se desloca a uma velocidade média de 40 a 50 km/h .






PARA CONHECIMENTO - ENTREVISTA DO CMT DO EXÉRCITO.

Prezados amigos
Para conhecimento, estamos difundindo o pensamento da Força, através de uma entrevista do Gen Ex Enzo Martins Peres, Cmt do Ex, com a Revista Veja.
Mais uma vez os militares foram convocados a participar na liberação e na limpeza de áreas dominadas por bandidos e traficantes em varias comunidades do Rio de Janeiro. Como no passado, hoje e sempre atenderemos ao clamor da população, espero que o os demais Órgãos do Governo Federal, Estadual e Municipal continuem também no seu afã de auxilar essa parcela da população diretamente afetada e que esta vontade não termine com o afastamento do periodo eleitoral , nem após ao término da Copa.
“O homem costuma se lembrar de Deus e dos soldados, apenas nos momentos de perigo.”
Ditado romano


Abraço fraterno
Castello Brano


Queremos sair aplaudidos / EntrevistaGeneral Enzo Martins Peri

17/01/2011

Enzo Martins Peri

Entrevista

O general comandante do Exército diz que seus soldados nos morros cariocas estão bem treinados para a missão e conta que as ações são filmadas para evitar erros

Com um iPad, o general Enzo Martins Peri, 69 anos, organiza sua agenda e explora os recursos de GPS do aparelho na caminhada dentro e fora do Quartel-General do Exército, em Brasília. Ele assumiu o cargo máximo na corporação há quatro anos, quando encerrou sua missão de chefe do Departamento de Engenharia e Construção, que apoiou a tropa brasileira a serviço da ONU no Haiti. Sua atenção agora está centrada em sua terra natal, o Rio de Janeiro, onde soldados do Exército ajudaram na tomada das fortalezas urbanas do crime organizado e passaram a apoiar a polícia carioca na manutenção da ordem no Complexo do Alemão e da Penha. A ação acaba de entrar na fase em que a exposição dos militares aumenta muito. Eles estão autorizados a patrulhar as ruas, revistar pessoas e prender infratores em flagrante. O general falou a VEJA.

O fato de a presidente ter pertencido a organizações terroristas na juventude toma penoso à tropa prestar continência a ela?

Isso não muda nada. A presidente Dilma Rousseff foi eleita pelo povo de maneira legítima. Como previsto no ordenamento jurídico do país, é ela quem exerce o comando supremo das Forças Armadas. É a Dilma que prestamos continência.

Na Argentina, no Chile e no Uruguai, militares de altas patentes estão sendo julgados por crimes cometidos durante as ditaduras. Qual é a sua opinião sobre as tentativas de reabrir essa questão no Brasil?

O Supremo Tribunal Federal, que é a instância maior, já definiu essa questão. (Em abril de 2010, por 7 votos a 2, o STF decidiu-se pela improcedência de uma ação apresentada pela Ordem dos Advogados do Brasil que questionava a validade da Lei de Anistia, de agosto de 1979, para os militares que come/eram crimes na repressão política.)

Em março de 1964, o senhor acabara de sair da academia e servia como segundo-tenente em uma unidade de engenharia. O Exército mudou muito desde seu tempo de jovem oficial?

A instituição sempre cultivou os mesmos valores, que são, principalmente, o respeito à hierarquia, à disciplina e o amor à pátria.

Atualmente a preocupação com os direitos humanos é maior do que foi no passado?

Sempre respeitamos os direitos humanos. Essa é uma característica natural do Exército.

Os exércitos são treinados para matar. Como se muda a cabeça dos soldados quando a missão é de natureza policial, como ocorre agora no Rio de Janeiro?

Os soldados selecionados para aquela missão receberam lições específicas sobre como enfrentar esses desafios novos. Eles passaram por um curso semelhante ao que é dado aos voluntários antes de seguirem para o Haiti, no Centro Conjunto de Operações de paz do Brasil, o Ccopab, subordinado ao Ministério da Defesa.

Lá aprenderam quais são as atitudes recomendadas nas diversas situações críticas que podem encontrar nas missões de policiamento. A maioria dos soldados conhece bem a realidade daquelas áreas, pois mora em comunidades pobres e sabe como é a vida ali. Estamos certos de que o treinamento especial os deixa plenamente capacitados para distinguir entre o que deve ser feito e o que deve ser evitado. São experientes. Todos os que participam das ações no Complexo do Alemão e da Penha têm pelo menos três anos de Exército. Não há recrutas entre eles.

Ainda assim, é alto o risco de algum deles cometer erros?

Os militares sabem que devem seguir rigorosamente as regras de engajamento. São normas precisas de conduta, impressas em um documento de nove páginas, que estabelecem como devem se portar em cada caso. Entre os preceitos que foram aprovados pelo ministro da Defesa e pelo governador, está o de que os soldados devem usar preferencialmente força mínima. Isso significa que um militar não pode correr o risco de ser surpreendido e atirar no susto. Ele só pode acionar a arma em momentos muito bem definidos.

Que momentos são esses?

Quando o militar é ameaçado por alguém com uma faca na mão ou tem uma pistola apontada para seu corpo, ele pode atirar. Também pode disparar em alguém que tenta lançar um coquetel molotov contra sua posição, para neutralizá-lo, ou em um veículo que ostensivamente fure uma barreira.

Um dos mais graves episódios envolvendo militares no papel de polícia contra as drogas no México ocorreu quando carros furaram uma barreira. Desconheço as circunstâncias do episódio mexicano. Nós sabemos que esse tipo de coisa rende a ocorrer quando se fazem bloqueios de pista em lugares fora da área de conflito conhecida pela população. A situação no Alemão e na Penha é bem diferente. Colocamos avisos, e todo mundo sabe que o Exército e a polícia estão naquela região, fazendo revistas e interrogando as pessoas. Quem não parar quando solicitado não poderá alegar que desconhecia a operação, que estava em pânico ou que pensou se tratar de uma falsa blitz.

Que outras medidas adicionais de segurança foram tomadas em relação às tropas-federais mobilizadas no Rio de Janeiro? Todas as nossas ações são registradas em vídeo. Com os vídeos, nós poderemos identificar pessoas que incitam atitudes contra os agentes de segurança. Caso um civil reclame de uma ação militar, nós teremos um documento para tirar dúvidas e entender as decisões tomadas pela tropa. A ideia de usar vídeos não é nova para nós nesse tipo de ação. Ela é resultado de um longo aprendizado. Posso garantir que o Exército nunca esteve tão bem preparado quanto agora para empreender esse tipo de missão.

O maior perigo, pelo que se viu no México e na Colômbia em situações semelhantes, é a cooptação do militar pelos bandidos. Como afastar esse risco? Para que se evite a contaminação, um soldado nunca pode estar sozinho. A patrulha das ruas é feita sempre em grupos de pelo menos oito liderados por um comandante. Isso minimiza o risco de desvios de conduta. Adicionalmente, adotamos o sistema de rodízio das tropas empregadas em determinado lugar. A renovação constante do contingente diminui a possibilidade de um dos nossos se envolver com bandidos.

Antes da tomada do Alemão era comum ver bandidos exibindo técnicas de tiro e combate aprendidas nos quartéis. Eram, principalmente, ex-paraquedistas...

É muito difícil para nós impedir que alguém passe a ter conduta indesejável depois de sair da corporação. Temos um programa especialmente desenhado para tentar coibir esse tipo de situação, que é o Soldado Cidadão. Com esse programa, procuramos abrir novas oportunidades de vida para quem já deu baixa. Mas vale lembrar que não é preciso ter sido soldado para conhecer armamentos e saber como usá-los. Hoje em dia alguém mais interessado pode aprender certas técnicas de combate armado no cinema, nos seriados de televisão e até nas novelas.

O que o mundo quer saber, no fundo, é se as forças de segurança brasileiras vão garantir a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada sem balas perdidas nem bandidos aterrorizando os visitantes. Essa é a situação ideal, e estamos em meio a um processo que nos levará até ela. A progressiva instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) reduziu muito o número de delitos, como roubo de carros e de residências. Essa melhora deu aos cariocas uma inédita sensação de segurança. O estado está presente nas ruas. Esse é o reflexo imediato. Quando vou ao Rio de Janeiro nos fins de semana, sinto como são reais os efeitos dessa mudança radical. Tenho um parente cuja empregada mora no Morro do Alemão. Ela está se sentindo segura e rindo de orelha a orelha. Duas lideranças de bairros vizinhos ao Complexo do Alemão e da Penha que ficaram de fora da primeira etapa da missão nos pediram que eles sejam incluídos nas novas fases da operação.

Que novos papéis as Forças Armadas precisam estar prontas para desempenhar? O Brasil é uma potência regional, com tendência a aumentar ainda mais a sua influência no mundo. À medida que a economia se torna mais fone e globalizada, cresce o valor da manutenção da paz. Quando olhamos para uma grande empresa nacional, com negócios em vários países, é natural que queiramos calcular quanto do valor dessa empresa depende da segurança que ela desfruta. Ao fazermos a conta, veremos que a estabilidade tem um valor econômico muito grande. Isso em parte é provido pelas Forças Armadas. Também é preciso ponderar que, ao se tomar uma potência ainda mais expressiva no cenário mundial e ainda mais rica em recursos naturais, o Brasil desperta atenção externa de diversas naturezas. Algumas delas podem ser contrárias aos nossos interesses. É imperativo, portanto, dispor de uma força armada à altura da relevância do país.

Com tropas no Haiti e nas favelas do Rio de Janeiro, o Exército teve diminuída sua capacidade de rechaçar um improbabilíssimo ataque externo? Não. No Rio de Janeiro, empregamos apenas cerca de 2000 homens, parte ínfima do nosso efetivo. Entre oficiais, praças, profissionais e recrutas, o Exército tem um total de 190000 homens e mulheres.

O Exército tem boa imagem entre os brasileiros? Em uma enquete recente feita pela Escola de Direito de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas, as Forças Armadas apareceram em primeiro lugar entre as instituições que mais inspiram confiança. Com 66% de respostas positivas, ganhamos até das grandes empresas e da Igreja Católica, que têm 54%. Quando vou ao Alemão, os meninos me abordam e dizem que querem ser “pqd”, nosso jargão para designar os paraquedistas.

A grande publicidade dada às missões no Haiti e no Rio de Janeiro fez aumentar o número de jovens que querem vestir uniforme? É cedo para termos uma resposta definitiva a isso. Historicamente, é muito maior o número de pessoas querendo servir do que nossa capacidade de absorver a demanda. O serviço militar obrigatório leva cerca de 1,4 milhão de jovens anualmente ao alistamento. Destes, apenas cerca de 5%, ou 70000, são incorporados. É um porcentual muito pequeno.

Se existe uma seleção tão severa, não seria o caso de abolir o serviço militar obrigatório? O alistamento continuará sendo compulsório. Nós estamos buscando meios para conseguir um maior aproveitamento dos que se alistam com a ampliação da capacidade e dos núcleos de preparação de oficiais da reserva.

Qual o cenário ideal para o senhor quando o Exército abandonar os morros do Rio de Janeiro e der lugar às Upps? Nossa maior gratificação é sermos lembrados como pessoas que ajudaram aquelas populações a se livrar de um grande problema. Na ltá1ia somos recordados até hoje nas cidades por onde passou a Força Expedicionária Brasileira (FEB), na II Guerra Mundial. Eu viajei por lá duas vezes e escutei relatos calorosos de pessoas que ouviram de seus pais histórias enaltecedoras para a FEB. Em Montese, localidade que foi libertada apenas por forças brasileiras, os alunos de uma escola cantam até hoje a música da FEB. Em português. Seria fantástico se produzíssemos no Rio de Janeiro um sentimento semelhante.

Os Estados Unidos mudaram a legislação recentemente para aceitar a presença de homossexuais assumidos nas Forças Armadas. O Brasil seguirá essa linha? Nós não temos homossexuais assumidos, mas não discriminamos as pessoas em razão de sua opção sexual.



quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

PARA CONHECIMENTO - CABO ODILIO CRUZ ROSA

O Cabo do Exército Odílio Cruz Rosa.

Um preito de reconhecimento.


Jorge Alberto Forrer Garcia - Cel R1.


Aprendi, desde as primeiras letras e ainda nos bancos da catequese, que todas as pessoas são iguais em essência. Por isso, ao acompanhar o noticiário sobre a busca de ossadas humanas na região onde houve a guerrilha do Araguaia, causa-me estranheza a forma desigual como são tratadas as personagens daquele episódio histórico.

Os jovens integrantes de organizações de esquerda que lá estavam para instalar um foco guerrilheiro, por influência de seus chefes partidários, pensavam derrotar a chamada "ditadura militar", a fim de "restabelecer a democracia" no Brasil. Na verdade, era a senha para a implantação sim de uma forma radical de comunismo, fosse aos moldes da China, de Cuba ou, surpreenda-se, até da Albânia.

Hoje, aqueles jovens são tidos pela imprensa como "idealistas fuzilados pelo Exército", num endeusamento que já vem de anos. Como se, dentre as forças em presença, só a eles fosse concedida a prerrogativa de serem heróis e idealistas.

Pouco ou nenhum caso é feito para com os militares de todas as Forças que para lá seguiram a fim de debelar o foco guerrilheiro. Desta forma, torna-se digno de nota que a chamada grande imprensa não procure destacar as condições nas quais foi morto o Cabo do Exército Odílio Cruz Rosa “o Cabo Rosa” que, este sim fuzilado pelos guerrilheiros treinados em Pequim/China, veio a ser a primeira vítima fatal da guerrilha, apanhado numa emboscada desencadeada pelos idealistas, morrendo a oito de maio de 1972.

O Cabo Rosa, justamente por ser Cabo, também era jovem. Tinha pai, mãe, irmãos, amigos. Tinha gostos, aspirações, preferências, torcia por um time... E por que então não é resgatada a sua história de vida ou, pelo menos, as circunstâncias de sua morte? Certamente, não daria muito trabalho à imprensa. Sua história seria fácil de contar, pois, afinal, foi uma vida simples, sofrida como a de tantos outros jovens brasileiros. Porém, foi curta, interrompida bem cedo, pelo chumbo dos idealistas, estes, por sua vez, já retratados em vários filmes patrocinados com verbas públicas. Para ser justo, devo destacar o estudo da vida do Cabo Rosa feito pelos jornalistas Thais Morais e Eumano Silva em livro do ano de 2005, mas que, por seu preço elevado, ficou confinado a um grupo restrito de leitores.

Acredito que boa parte das pessoas que procuram informar-se pelos jornais gostaria de saber como está vivendo, se ainda viva, a senhora mãe do Cabo Rosa, com a mirrada pensão militar que o filho falecido lhe legou. Como estão seus irmãos e amigos, que não tiveram a oportunidade de se auto-exilarem e formarem-se em cursos superiores de elevado nível no exterior?

Ou considera-se que, em essência, a dor e a saudade dos familiares do Cabo Rosa são menos dolorida e sentida que a de outros?

O Brasil não nasceu quando os jovens jornalistas atualmente em serviço terminaram suas faculdades, nem nasceu com o fim dos governos revolucionários pós-1964. O Brasil nasceu bem antes e construiu sua História ao longo dos séculos, criando, desenvolvendo, aperfeiçoando e tornando permanentes certas instituições, como a Justiça, por exemplo; como as Forças Armadas, por exemplo; como o Exército Brasileiro, por exemplo.

Por isso, quando os militares receberam a missão de neutralizar o foco guerrilheiro, não saíram por aí qual um "bando" de facínoras que fuzilava idealistas. Integravam sim uma força armada legalmente constituída e taticamente organizada, em combate “destaco: combate - contra uma outra força, também armada, que lhe opunha resistência”.

Se a força guerrilheira (e ela própria assim se intitulava) era mal armada, mal alimentada, mal vestida, mal suprida, enfim, mal comandada, quem deve responder são os ícones partidários. Alguns já são falecidos, mas outros estão aí, bem vivos. Quem sabe eles, ou seus partidos políticos, possam também ser acionados judicialmente e responsabilizados pelas mortes dos idealistas insidiosamente afastados de suas famílias e enviados para o Araguaia?

Tomo o caso do Cabo Rosa como emblemático. Sei de outros militares que combateram a guerrilha “tanto na cidade como no campo” que foram mortos ou feridos, e há ainda aqueles aos quais os jovens idealistas não concederam nem o supremo orgulho de morrerem combatendo, matando-os à traição. Todos tinham famílias. Como elas estão hoje?

Senhores, "Cabo Rosa" não é apenas o nome de uma clareira perdida na mata, onde, conforme os jornais, militares fuzilavam idealistas. "Cabo Rosa" é nome dado pelo Exército a uma base de instrução especializada localizada às margens da Rodovia Transamazônica, onde "outros jovens idealistas" são muito bem treinados na arte da guerra na selva. "Cabo Rosa" é antes de tudo o nome de um verdadeiro herói. E o Exército cultua seus heróis.

Ou, modernamente, ser herói é uma questão partidária ligada ao pensamento "politicamente correto"?

O que diriam a "Dona" Olindina e o "Seu" Salvador, pais do Cabo Rosa?

Os filhos dos outros são tidos como heróis. E o filho deles? Não?

Se a todos os idealistas e familiares for concedida certa reparação econômica, a família do Cabo Rosa também será contemplada?